A oposição gaúcha usou imediatamente os resultados da coletiva de imprensa realizada ontem pelo Ministério Público Federal e conseguiu as tres assinaturas que faltavam para instalar a CPI do PT na Assembléia do RS. As tres assinaturas vieram do PDT, Partido da oposição: Giovani Cherini, Kalil Sehbe e Gerson Burmann. O pedido de CPI será entregue esta tarde ao presidente da Assembléia, que é do PT, pela deputada Stela Farias, do PT.
. O governo tem ampla maioria na Assembléia (30 x 25). A base aliada permanecerá unida como no caso da CPI do Detran, já que a oposição quer investigar também a ação de deputados do PMDB e do PP, além de fustigar o governo do PSDB.
. A CPI do PT poderá criar enormes dificuldades para o projeto de reeleição de Yeda. Nas duas CPIs de governos anteriores (Collares e Olívio) os dois governadores sequer puderam candidatar-se à reeleição. A diferença é que nos dois casos, os governos eram absolutamente minoritários na Assembléia, o que não é o caso atual. Desta vez o caso é diferente. No ano passado, graças à maioria, o governo circunscreveu os efeitos da CPI, tal como faz Lula, do PT, agora, com a CPI da Petrobrás, que foi criada mas não se instala.
. As CPIs que acabaram com as pretensões eleitorais de Collares e Olívio, denunciados em consequência delas ao Judiciário, foram:
CPI da Propina, 1991
CPI da Segurança Pública (Clube da Cidadania), 2002
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