O comércio varejista continua batendo fortemente nos cartões Visa e Mastercard. A queda de braço iniciada no ano passado pela CDL de Porto Alegre poderá levar o Banco Central a regulamentar o setor. A CDL de Porto Alegre acaba de voltar ao tema com o coordenador da Frente Parlamentar do Varejo, deputado Paulo Bornhausen.
. Visa e Mastercard formam um duopólio opressivo e cruel. Eles controlam 90% das operações com cartões de crédito no Brasil. Esta condição leva as duas bandeiras a dominar selvagemente o mercado.
. A CDL tem registrado taxas de administrações que variam de 4% a 6% ao mês, de acordo com a “cara do cliente”.
. Os clientes são ainda mais penalizados. Depois de uma alta de 10,56% ao mês em janeiro para 10,68% em fevereiro deste ano, a taxa de juros média cobrada no cartão de crédito tem se mantido estável até julho. No mesmo período, a Selic passou de 0,85% ao mês em fevereiro para 0,79% ao mês em julho, abrindo a oportunidade de queda para a modalidade, o que não tem ocorrido.
. Opções como Banricompras, no RS, e Hypercard (Unibanco) são fortes regionalmente, mas não garantem verdadeira competição.
- A CDL quer que o setor de cartões de crédito passe a ser regulamentado pelo Banco Central.
4 comentários:
SR.POLIBIO EXAMENTE POR ESTAS ROUBALHEIRAS QUE NÃO PAGUEI MAIS MINHAS FATURAS, POIS ESTES JUROS ABUSIVOS JÁ ESTÃO EMBUTIDOS OS INADIPLENTES. PORTANTO QUE ME COBREM NA JUSTIÇA...
Já boicotei os cartões. Parcelo em 10 vezes no cheque ou boleto, dou 10% de desconto à vista mas não aceito cartão. Só eles podem ganhar dinheiro.
Cartão é bem mais prático e não só para compras à vista.As lojas poderiam incentivar o uso do cheque dando algum desconto, já que não vão ter a despesa do cartão.
Ao invés de reclamar, deveriam criar seu próprio cartão. Se não tem competência para isso, que se calem. Mastercard e Visa são apenas entrepostos entre varejistas e consumidores, e são estes últimos que verdadeiramente "oprimem" os varejistas querendo mais vantagens. Quem não tem competência, que vá fazer outra coisa ao invés de vender. Duopólio num mercado livre, em que qualquer outra empresa pode a qualquer momento criar produto igual, é coisa de quem está com saudade da "cortina de ferro", do muro de Berlim... Por favor, vamos respeitar o cérebro dos leitores.
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