Descobertos mais 468 atos secretos do Senado

Clipping - O Estado de S.Paulo - 13 de agosto

Investigação no Senado descobre existência de mais 468 atos secretos

Investigação feita por técnicos do Senado descobriu mais 468 atos secretos, além dos cerca de 500 já identificados. Esse novo grupo, editado entre 1995 e 2000, segue o mesmo padrão do anterior, ou seja, contém nomeações de aparentados de políticos, concessões de benefícios salariais e criação de cargos. O primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI), determinou ontem a abertura de inquérito administrativo para apurar esses novos atos secretos.

A divulgação da primeira safra dos atos secretos, com a revelação de que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), obteve a nomeação de parentes por meio desses documentos sigilosos, foi o estopim da crise.

Os boletins agora identificados por técnicos do Senado foram inseridos na publicação do Boletim de Administração de Pessoal (sistema que divulga essas informações), após o levantamento da comissão de sindicância que identificou os outros atos secretos do Senado. Os arquivos de computador desses 468 atos descobertos agora foram criados após 29 de maio.

Um desses boletins reservados, por exemplo, trata de uma decisão da Mesa Diretora da época criando 42 cargos de confiança no gabinete da presidência do Senado e 73 na diretoria-geral. Na época, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) - morto em 2007 - presidia o Senado. Agaciel Maia já era o diretor-geral. Outro ato nomeia Ronaldo da Cunha Lima Filho para trabalhar no gabinete do pai, o então senador Ronaldo da Cunha Lima (PSDB-PB), em 31 de julho daquele mesmo ano.

2 comentários:

Rogério Tavares disse...

Vamos fazer uso da imparcialidade, Sr. Políbio Braga.

O senhor esqueceu (...) de citar o partido de Ronaldo da Cunha Lima Filho, que é do PSDB.

Anônimo disse...

Políbio, dois assuntos:
1- gostaria de ver em pesquisa a pergunta- se a Gov. Ieda for inocente, em quem você votaria para Governador ?

2- O museu do automóvel da Ulbra é o melhor das Américas. Se a Ulbra deve para o Governo, porque o Museu da ULbra não passa a ser Museu do automóvel do Rio rande do Sul. Acho que não deveria ir a leilão e ficar perdido estas maravilhas de carros.
abs
Moreira

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