Não foi por 30 moedas que Buchmann procurou a Polícia Federal

Quando o ex-presidente do Detran, Sérgio Buchmann, resolveu prestar depoimento na Polícia Federal, sexta-feira, negou pela terceira vez a lealdade devida ao governo do qual fazia parte. Fez isto num espaço de poucas horas. E nem estavam em jogo 30 moedas. Antes disto, traiu seus chefes duas vezes:

1) no próprio dia em que foi procurado para ajudar a prender seu filho traficante, procurou o jornal Zero Hora, justamente o jornal que mais espinafra o governo do qual fazia parte, para denunciar uma atrapalhada conspirata contra si mesmo.

2) No dia seguinte, ao buscar o Ministério Público Estadual para reafirmar as acusações de que o governo ao qual pertencia estava conspirando contra ele.

. Levado estranhamente até a Polícia Federal com a ajuda do Ministério Público Estadual, o sr. Buchmann falou durante quatro horas. Apontada como braço armado do ministro Tarso Genro pela governadora Yeda Crusius, a Polícia Federal avisou que degravou o depoimento e em companhia do Ministério Público Federal quer armar novo barraco contra o governo do RS.

- Não será preciso esperar muito para que o depoimento do sr. Buchmann apareça no jornal Zero Hora, que tem sido privilegiado pelas fontes “desconhecidas” com livre acesso a informações protegidas por segredo de justiça.

4 comentários:

Anônimo disse...

Políbio, tá com ciuminho da comPeTencia da RBS ? É só fazer as contas e aderir. Tem vagas para todos. É como coraçã de mãe.
Olha as vantagens: farta verba publicitária estatal, "notícias" exclusivas, fontes mais exclusivas ainda, cópia de documentos e gravações protegidas por sigilo, denúncias direto da fonte, entrevistas a qualquer hora e dia com figuras do 1º escalão, visita do Lulla para inaugurar a gráfica, financiamento facilitado de bilhões no BNDES, BB e CEF (nem precisa pagar). Chega ou quer mais. Mais uma então. Trabalham tranquilos sabendo que seu futuro está garantido e que brilhará como uma estrela.

Anônimo disse...

Políbio, e o pior dessas investigações da PF é que o caso não é do Detran, mas sim da Fatec (fundação vinculada à UFSM).
Outro dado, se era o Detran o centro dos problemas, pq o processo de julgamento corre em Santa Maria quando a sede do Detran é em Porto Alegre?
A rbs e o complô que existe contra a Yeda é que transformou em caso Detran.
Teu leitor.

Anônimo disse...

E do depoimento, a ZH vai dar destaque a tudo que for negativo ou dúbio para envolver o nome Yeda.

Unknown disse...

Sr Políbio, seja mais claro: Se não foi por 30 moedas, qual foi o preço cobrado pelo Sr Buchmann? Sinto pena de ver um réporter ter que fazer comentários deste tipo para se destacar. Lealdade é uma via de duas mãos e foi a Desgovernadora que faltou primeiro. Além do mais, não há que existir lealdade com atividades criminosas. E teu preço, Políbio? Apósto que bem menos de 30 moedas.

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