O governo gaúcho passou a trabalhar com decisão para promover um corte de pelo menos 4% no custeio e nos investimentos previstos para o segundo semestre.
. O sinal vermelho acendeu depois da queda da receita nos primeiros seis meses, sobretudo por conta dos repasses do governo federal ao RS (R$ 380 milhões a menos).
. Yeda não quer colocar em risco a conquista do equilíbrio das contas públicas, alcançado em seu governo depois de 30 anos de sucessivos déficits.
. A preocupação com as despesas e os investimentos é legítima, mas sobre as despesas pouco existe por fazer, já que elas foram achatadas para valer e algumas delas são “imexíveis” e permanentes, como a Folha de Pessoal, desembestaram 50% a mais do que o total que o governo previa de expansão para este ano, calculado em 6%.
. A saída ficaria por conta dos cortes dos investimentos públicos.
. Acontece que o governo pode e deve ser menos inflexível num momento de crises econômica global e recessão interna, já que existem alternativas pelo lado da receita. A equipe e os deputados de Yeda não sugerem saídas pelo lado da receita, mas até mesmo um deputado ferozmente oposicionista, como é o caso do deputado Raul Pont, enxerga contas sobre as quais o governo pode buscar socorro. O deputado do PT sugere meter a mão nos depósitos judiciais, que acumulam valores equivalentes a R$ 1 bilhão. Existem mais opções. Uma delas é o valor reservado para o futuro Fundo de Aposentadoria e Pensão, decorrente do IPO do Banrisul. Acontece que este Fundo nunca saiu do lugar e nem sairá dele no atuasl governo de Yeda. É um dinheiro, como o dos depósitos judiciais, que poderá ser devolvido em ocasião de abundância.
- No momento, o RS não pode abrir mão dos investimentos públicos previstos, porque só assim a infraestrutura material e social será recomposta, propiciando a geração de mais riquezas e mais empregos. O RS não sabia mais o que era isto.
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