Mediação inútil opôs negacionistas e realistas no caso da retomada das aulas no RS

O editor continua apostando seu Bentley contra uma bicicleta, na convicção de que a magistrada de primeiro grau Marquezan da Silva não se atreverá a paralisar as aulas pela terceira vez.

Ao lado, o Mãe de Deus, Porto Alegre, recebeu os alunos, esta tarde, em meio a medidas de severa proteção sanitária. As aulas são retomadas maciçamente na rede privada, mas com resistência ilegal de alguns professores e diretores de escolas públicas.

A juíza de primeiro grau Marquezan da Silva, que por duas vezes proibiu a retomada das aulas no RS, não se animou a fazer o mesmo pela terceira vez e remeteu o pedido da esquerdopatia gaúcha a um desconhecido Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania, tudo para reunir o que considera partes na discussão. Aliás, uma das partes, os pais e mães que querem as aulas, foram impedidos de participar da sessão desta manhã.

Nem há mais sentido na mediação, porque há lei clara em plena execução, obedecidas até mesmo pelo Poder Judiciário, além de que  as aulas já recomeçaram nas escolas privadas e públicas, reunindo milhares e milhares de crianças.

Não tem por que mediar se a lei deve ou não ser cumprida.

De qualquer modo, a juiza Ana Oppitz dispôs-se a fazer a mnediação, esta manhã. 

Embora o caso não esteja em segredo de justiça, Oppitz não permitiu que advogados interessados pudessem acompanhar o caso.