Livro conta a história do gaúcho sequestrado pela guerrilha colombiana. Obra revela a promiscuidade das empreiteiras com os guerrilheiros


O homem era funcionário da Odebrecht e foi levado pela guerrilha, enquanto vistoriava obras da empreiteira numa região conturbada da Colômbia. 

Em produção pela Farol 3 Editores, com previsão de lançamento para este ano, sob o título provisório “Diário do sequestro da guerrilha, por Clovis Danubio de Azevedo”, a obra traz detalhes surpreendentes sobre o dia-a-dia dos guerrilheiros colombianos.

Sequestrado pelo Exército de Libertação Nacional em 1997, passou 169 dias sob a mira de fuzis e submetralhadoras. O tempo corresponde a 5,6 meses, 4056 horas desde o início, no primeiro dia até o desfecho. Entre outras coisas, o autor revela detalhes inéditos da promiscuidade da empreiteira, que mantinha relações com os guerrilheiros e pagava propina para trabalhar em segurança, chegavam a fazer obras de pequeno porte em locais indicados pelos insurgentes. 

O livro está sob os cuidados do escritor e jornalista Caco Belmonte, que estruturou a obra, baseado em diários que o autor escreveu na selva de forma improvisada. 

Um comentário:

Anônimo disse...

As empreiteiras agiam com conivência com o crime organizado internacionais do mesmo jeito que um micro empresário tem convívio com o traficante ou criminosos da sua rua, quarteirão, bairro ou cidade. São obrigados a fazer acordos queira ou não queria, gostem ou não gostem simplesmente por que o crime organizado impede qualquer atividade econômica honesta e livre, desde o pequeno empresário dono de um bar ou restaurante até um grande empreiteiro que quer fazer grandes obras. É o mesmo crime organizado, mesmo não sabendo os criminosos mas estão trabalhando ou ajudando a mesma organização.

Esses grupos terroristas como ELN, FARC e outros mundo a fora lucram alto com o crime e tem fins políticos já que se a política mudar, o crime poderá acabar, se manter ou aumentar. Logo tentam ter influência na política, na economia e na sociedade por que se perderem a influência e os recursos econômicos o crime poderá acabar e a economia em geral poderá seguir com segurança e com tranquilidade.

Por isso em países de primeiro mundo é possível ver desde micro empresários até grandes empresários agindo livremente sem serem coagidos por qualquer criminosos ou pelo estado, por que lá há segurança para viver e para trabalhar.

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