O resultado, que veio alinhado o esperado pelo mercado (0,36%), manteve a expectativa de trajetória
prospectiva confortável dos preços ao consumidor, corroborando as recentes
revisões baixistas de inflação para 2019 observadas no Relatório Focus. O
principal destaque qualitativo do dado reportado foi o reajuste de educação,
que ficou em patamar bastante baixo (3,52%) – embora tenha sido a maior
influência altista do índice –, sinalizando que o setor de serviços não deve
pressionar os preços ao longo do ano. Apesar dessa alta sazonal, entretanto, a
variação do IPCA-15 não apresentou avanço expressivo em relação a janeiro,
quando houve alta de 0,30%, devido ao recuo dos preços de alimentação (que
passou de 0,87% para 0,64% este mês) e vestuário (que acentuou seu movimento
deflacionário, de -0,16% para -0,92%).
Com isso, em doze meses, o indicador
agregado acumulou alta 3,73%.
A dinâmica benigna, sobretudo dos núcleos, reforça a
percepção do mercado, que é ade manutenção da Selic nos próximos meses.
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