Em meio a feroz disputa sucessória no poderoso Sindicato Médico do RS, o presidente da entidade, Paulo Argollo Mendes, renunciou neste domingo ao cargo. Já assumiu a vice-presidente, Maria Rita de Assis Brasil.
O ex-presidente protocolou pedidos de providência contra seus adversários na disputa, protocolando queixas no
Ministério Público e na Polícia Federal.
Ele se mantém na disputa através das chapa 1.
Em carta de renúncia, o
ex-presidente alega que a sua gestão contrariou "corajosa, sistemática e
obstinadamente interesses políticos e econômicos" e que, por isso,
"não é de surpreender que procurem atingir e fragilizar esse
trabalho". Afirma que denúncias contra eles, publicadas no site VideVersus, foi feita em cima de "gravações
montadas e toda sorte de artimanhas sórdidas para tentar provocar a
dúvida". Argollo fala na carta, ainda, sobre sua trajetória - lembra que,
quando iniciou na entidade, o sindicato contava com 30 médicos e 20
funcionários, e hoje possui 160 médicos e 140 colaboradores. Lembra também da
ampliação do número de associados, que passou de 2 mil em 1998 para 16 mil em
2018. "Neste momento de tanta desinformação, estou convicto que o melhor a
fazer (...) é me distanciar da direção da entidade. Me afasto com profunda
tristeza, mas movido pela coerência, fiel aos mesmos ideais que me trouxeram
até aqui."
7 comentários:
Máfia é máfia, nenhuma surpresa! Ainda bem que existem os bons médicos, também!
Está a 20 anos na presidência do SIMERS! Já passou da hora de sair. Faz o mesmo de sempre: tenta desqualificar quem denuncia, em vez de explicar.
Gigolô de sindicato, vai atender a população que paga seu salario.
Ja vai tarde. 20 anos? Larga o osso, por favor.
Argolo se tornou um ícone em nosso estado em prol do melhor atendimento possível a população...
Comprou todas as brigas que se fizeram necessárias para mos proteger...
Não vai ser tão fácil assim destruir sua reputação...
Até porque essa permanência tão longa no Sindicato não trás benefícios para a categoria, mas atraso. É necessário que seus representantes tenham um limite de tempo para trabalharem pela categoria e não vitalício. Temos exemplos no país onde vemos o cargo vitalício como uma benesse para o funcionário e esses após um tempo sentem-se estabilizados e nada mais fazem por mudanças ou desenvolvimento de uma classe de trabalhadores.
Vamos ver como estas denúncias serão explicadas na polícia federal, pois são muito graves. isto é fruto de quem detém o poder nestes 20 anos. Já vimos estórias semelhantes ...
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