A força-tarefa do Ministério Público Federal
(MPF) na Operação Lava-Jato investiga possível suborno da construtora Odebrecht
a políticos para que a empresa de trens urbanos concluísse a extensão da linha
entre São Leopoldo e Novo Hamburgo. Entre os investigados estão dois
ex-diretores da Trensurb, Marco Arildo Prates da Cunha e Humberto Kasper — o
mesmo que firmou o contrato para aquisição de 15 trens do consórcio Alstom-CAF,
que nunca funcionaram a contento. Na época da compra, Kasper era
diretor-presidente da estatal. Arildo era diretor-financeiro na época da
assinatura do contrato de manutenção dos novos trens.
Conforme o inquérito 4.434 sobre a obra no RS, que
tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) há um ano, a Odebrecht admite ter
pago R$ 3,45 milhões a políticos e dirigentes da Trensurb
Conforme delação premiada de dois ex-dirigentes da
Odebrecht, Benedicto Junior e Valter Lana, foi pago R$ 1,49 milhão ao então
deputado federal Eliseu Padilha, do MDB, atual ministro da Casa Civil, R$ 734,7
mil ao deputado federal petista Marco Maia, R$ 934,5 mil ao ex-ministro do
Planejamento Paulo Bernardo, do PT, R$ 260,3 mil a Marco Arildo e R$ 38,7 mil a
Humberto Kasper, ambos ex-presidentes da Trensurb, indicados pelo PT.
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2 comentários:
Vamos dizer a verdade? Kasper foi indicado pelo PT, mas é do PP, que comandava o Ministério das Cidades
Quando será que o MPF, irá tomar uma atitude, e processar essa cambada do Trensurb, que compraram esses trens "novos" a quatro anos, e que até agora, não funcionaram, e os que foram colocados em uso, apresentaram defeitos sérios? Sem medo de cometer qualquer injustiça, com certeza houve maracutaia , nesse negocio, o que aqui, não é novidade. Que contrato, foi esse que alguém vende uma mercadoria de valores milionários, podre, imprestável, e nada acontece, sendo as parcelas devidas, sendo pagas nos vencimentos? As multas são irrisórias, pois no máximo , pode ser cobrado como multa, 1% do valor total do contrato! Sacanagem descarada.
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