Artigo, Mateus Bandeira, Zero Hora - Debate inteditado

Poucas atitudes podem ser mais contraditórias do que a decisão da Assembleia Legislativa de interditar o plebiscito sobre a privatização das estatais. É como se o cidadão que vai às urnas estivesse preparado para escolher novos governantes, mas não para dizer como devem agir os eleitos.

As três companhias em questão – CEEE, Sulgás e CRM – são ineficientes, deficitárias e carecem de investimentos que o erário não tem. Só isso seria suficiente para que os deputados aprovassem a venda. Ocorre que o Estado possui uma legislação esdrúxula: para criar estatais, basta um projeto de lei; para extingui-las, é obrigatória a realização de um plebiscito. Sendo essa a realidade, os parlamentares negaram a soberania do eleitor. Entenderam que os gaúchos não têm capacidade de tomar muitas decisões diante da urna.

O que parecem desconhecer é que, em países como Estados Unidos, o eleitor se depara com listas plebiscitárias imensas. 

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