O cenário de continuidade de desinflação e moderação
da atividade econômica no final do trimestre passado deverá ser confirmado com
os indicadores que será conhecido esta semana.
Eis a análise que fizeram esta semana sobre o assunto os economistas do Bradesco, seguindo aviso que o editor acaba de receber:
Destacamos o resultado da
indústria de maio, os primeiros indicadores de junho e o IPCA fechado de junho.
Na terça-feira, a Pesquisa Mensal da Indústria deve mostrar que a produção
industrial ficou estável na passagem de abril para maio. Além disso,
conheceremos os dados da indústria automobilística referentes a junho: (i)
emplacamentos, hoje, divulgados pela Fenabrave e (ii) produção, na
quinta-feira, pela Anfavea. Os dados de inflação, por sua vez, devem confirmar
a tendência desinflacionária. Na sexta-feira, teremos o resultado do IPCA, para
o qual projetamos queda de 0,23%, refletindo o recuo das tarifas de energia
elétrica e do preço dos combustíveis. Com isso, a variação da inflação em doze
meses passará de 3,60% em maio para 3,00% em junho. Já o IGP-M, que será
conhecido no mesmo dia, deve mostrar deflação mais intensa, de 0,85%, puxada
pela retração dos preços dos produtos agropecuários no atacado. Por fim,
conheceremos hoje os dados da balança comercial de junho, para os quais
projetamos superávit de US$ 7,1 bilhões.
5 comentários:
Só acredito se Santander falar.
eos 10milhões do eliseu quadrilha...nem uma palavrinha sobre teu corrupto de longa data????? hipócrita.
RETROALIMENTAÇÃO!
" e moderação da atividade econômica no final do trimestre passado ..."- Significa que a economia está parada, ninguém consegue vender ou comprar nada (varejo paralisado), porque temos milhões de desempregados e o crédito está estrangulado por causa da alta taxa de juros.
Parando o comércio, pára a indústria!
O ministro Meireles admitiu que vai aumentar os impostos para cobrir o rombo das contas públicas.
Mas se subir os impostos, todos os tributos serão repassados para o consumidor, deixando as mercadorias mais caras! As pessoas não comprarão mais, o comércio cancela os pedidos para a indústria, teremos menos dinheiro circulando e a economia fica paralisada.
Aí a inflação cai.
E o governo festeja!??!?!?!?
Estagnação, conjuntura terrível.
3 meses grátis de aluguel. Entendeu que a “desinflação” é recessão?
FERNANDO BRITO · 03/07/2017 - O Tijolaço
A manchete de O Globo hoje é para guardar e usar em aulas básicas de economia, até no Ensino Médio.
Serve para ensinar o método mais imbecil de reduzir a inflação: acabando com a demanda.
Quem quer morar, não pode pagar. Então, amontoa-se na casa dos pais, vai morar com a sogra, e não se torna consumidor de tudo o que se precisa numa casa.
Quem quer alugar, não consegue, e perde renda que viraria consumo ou, até, se mete em dívidas para poder pagar IPTU e condomínio sem poder tirar isso das suas contas domésticas.
Ou, se ia vender, não consegue, a não ser que ofereça o imóvel na bacia das almas. E se não comprar imóvel, não se constroem novas casas e apartamentos e a venda de materiais de obras civis e o emprego na construção caem, caem, caem.
Já contei aqui de um caso do qual tenho conhecimento pessoal: um prédio de apartamentos no bairro carioca da Tijuca foi lançado ano ano passado e os poucos compradores (10% do total das unidades) foram chamados este ano para receber de volta a entrada, porque a imobiliária desistiu da construção.
A equipe “dos sonhos” da economia produz o milagre do cavalo do inglês que, dogmático, havia lido um tratado sobre como treinar um cavalo para comer cada vez menos. De fato, durante algum tempo, as despesas com ração e capim se reduziram até, claro, que o cavalo morreu.
O como o pobre do cavalo está fraco, fraco, guardando suas poucas forças para catar qualquer fiapo de capim que ainda sobre na baia, ele não escoiceia o inglês.
PS1: só a pinguela para o passado de Temer segue firme....
PS2: Mais divertido ainda, o único país que no momento tem plena condição para realizar vultosos investimentos internacionais é a China. Qualquer saída para a crise que seja focada na entrada de capital estrangeiro — em particular por meio de privatizações — vai resultar na China, o grande porta-bandeiras do modelo comunista, ampliando enormemente sua influência no Brasil.
A título de referência, setores importantes da infra-estrutura brasileira já são dominados por eles. Por exemplo, a CPFL é controlada pela empresa chinesa State Grid (o que ironicamente quer dizer que cada vez que um coxinha paulista faz um post anti-comunista ele está dando dinheiro pro maior país comunista), e construtoras chinesas assumiram boa parte das obras que tinham sido paralisadas pela Lava Jato.
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