Apesar do rombo no orçamento, Sartori aumentará gastos (18,6% a mais) com segurança

O governo estadual gaúcho enviou na manhã desta quinta-feira à Assembleia Legislativa (foto ao lado) o projeto de lei para o orçamento de 2017. A proposta orçamentária prioriza o atendimento das áreas essenciais: educação, saúde e segurança.

Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado, o governo aumentou em 18,6% a despesa de custeio (manutenção, diárias de servidores e combustíveis) da Segurança Pública. O gasto passa dos R$ 497 milhões orçados em 2016, para R$ 589 milhões em 2017.

A peça orçamentária apresenta um déficit de R$ 2,97 bilhões, resultado da equação de despesas de R$ 62,74 bilhões e de receitas de R$ 59,76 bilhões. O cálculo considera os R 11 bilhões repassados ao Instituto de Previdência do Estado do RS (Ipergs). O principal impacto nas despesas é a redução do pagamento da dívida com a União, que antes da renegociação, custaria cerca de R$ 4,8 bilhões. Mas com base no acordo, ficou orçada em R$ 2,1 bilhões.


Cumprindo exigência legal, o Executivo enviou ao Legislativo, nessa quarta-feira, o projeto de lei que altera as metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2017, aprovada pela Assembleia em 28 de junho deste ano, ajustando os valores de despesas previstas para 2017 e 2018. Esta proposta deve ser votada antes do orçamento.

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6 comentários:

Anônimo disse...

Aumentaram 8 % a despesas de pessoal dos irmãos ricos e deixaram o executivo com a míngua de crescimento vegetativo novamente de 3 %

porém enquanto isso o Governo negocia com os sindicatos dos celetistas das fundações privadas (fdrh,fee,fzb,tve,egr) para pagar aumentos de inflação que somam quase 15% tudo isso com dinheiro do caixa único, já pagam fgts e várias mordomias e ainda ganha aumento de verdade em comparação aos estatutários professores,policiais e profissionais da saúde. Não dá para entender tamanha disparidade,a verdade precisa ser dita.

Anônimo disse...

- Em função da suspensão dos artigos estabelecidos na LDO 2017, que limitavam o crescimento do orçamento, as despesas de pessoal do Judiciário, Defensoria Pública, Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa e Ministério Público estão sendo reajustadas acima deste limite, com um incremento global de 7,87%. A diferença em relação ao previsto na LDO (3%) custará aos cofres públicos mais R$ 250 milhões em 2017.

Marcello Morientes disse...

Infelizmente, polícia e professores não geram receita, e quem abastece o caixa único são os impostos e as estatais(que geram sua própria receita). Quero ver o governo alimentar o caixa único só com impostos depois que vender as estatais.....

Anônimo disse...

Os políticos só pensam em sua carreira solo e ganhar gordos salários.
O judiciário idem.
O povo que se expluda.
O Brasil não deu certo como nação. Logo vai ser desmembrado em várias pequenas republiquetas pobres e comunistas.

Anônimo disse...

Fora o Banrisul pode vender o resto. Só dão prejuízo.

Anônimo disse...


Este indice majorado pelo POLENTA, é nada mais que uma fração do que era pago antes do tal decreto de contenção, -editado logo após os aumentos concedidos a ele mesmo e seus asseclas- o resultado já sabemos e vivenciamos nas ruas diariamente.

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