Quem poderia imaginar uma eleição para a presidência
da Câmara dos Deputados em que PT e PSDB não apresentassem candidato e o PMDB
colocasse o seu no freezer? Pois foi isso que aconteceu quarta-feira sob as
vistas de todos. Os grandes partidos e as grandes bancadas fizeram olhar de
paisagem impressionista, levemente turbada. Preferiram agir nos bastidores, com
parelheiros previamente selecionados para cumprir o mandato tampão.
Alguém poderá dizer que esses partidos não se
inscreveram na disputa porque uma vitória por seis meses não suscitou
interesse. É uma explicação, mas não considero suficiente. Pouco tempo atrás,
bastava alguém jogar no ar a pergunta "Quem quer ser...?" e as mãos
petistas, tucanas e peemedebistas se ergueriam antes do fim da frase. Fosse
para o que fosse.
Para mim, a leitura mais convincente desse curioso episódio tem muito a ver com o esgotamento das principais legendas e reflete mudança em curso no fragmentado caleidoscópio das siglas em nosso país.
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2 comentários:
P E R F E I T O...interesses puros...por estas e outras que a Nação já não deposita credibilidade nestes vermes políticos...
Abraços
Bonasser
Porque o Puggina não retorna à militância política, assunto que tanto o cativa?
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