Em vias de assumir a Presidência da República, o vice
Michel Temer planeja resgatar o modelo dos grupos executivos adotados no
governo Juscelino Kubitschek (19561961) para levar adiante o Plano de Metas com
o qual JK prometera realizar 50 anos em 5. Isto é o que conta o jornal Valor, que entrevistou o novo ministro da área. O ex-governador do Rio de Janeiro e
ex-ministro da Aviação Civil Wellington Moreira Franco (PMDB) será o
coordenador do grupo, vinculado diretamente ao presidente, com a missão de
tocar um amplo projeto de concessões públicas nas áreas de aeroportos,
estradas, portos, ferrovias e óleo e gás.
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Moreira Franco diz que a ideia é desobstruir todo o processo de
concessões, “dar transparência, colocar compliance, ou seja, regras de
regeneração do Estado, da relação do poder público com o privado”. Mas evitou
detalhar as ações em estudo, sobretudo na área da Petrobras, que já começou um
programa de desmobilização de ativos com vistas à recuperação financeira da
estatal — quer antes sentar na cadeira.
(...)
Valor: Ministro, o governo Temer vai propor a reforma da
Previdência Social com idade mínima de 65 anos e uma transição curta, como
anunciou o ex-deputado e ex-ministro Roberto Brant ontem nos jornais?
Wellington Moreira Franco: A Previdência é um problema
que terá que ser enfrentado, debatido, porque precisamos preservar o sis- tema.
A expectativa de vida aumentou brutalmente e o Brasil começa a diminuir o
número de jovens e aumentar número de idosos. É uma questão aritmética com a
qual temos que lidar. É um problema que vem sendo debatido desde o século
passado. Naquela época, a orientação era que produzissem efeito imediato. Isso
agride frontalmente direitos adquiridos. Com a experiência, aprendemos. Valor:
O quê? Moreira Franco: Em nosso documento “Travessia Social” colocamos
princípios que definem atitudes fundamentais diante de todo o cenário
problemático que o país vive. Um deles diz que o governo deve evitar mudanças
súbitas e inesperadas que afetem o funcionamento das empresas e a vida das
pessoas. A implantação das políticas públicas deve ocorrer sempre de modo gradual
e transparente.
Valor: O que isso significa? Essa não é a reforma da
Previdência do governo Temer?
Moreira Franco: Significa que essas observações,
propostas e sugestões que apareceram não correspondem a uma decisão de governo.
Até porque isso será debatido e encaminhado pelo ministro do Trabalho e da
Previdência. Ele é quem vai definir a pauta e o andamento das medidas. Essa
proposta de transição em prazo curto não corresponde a uma decisão de governo.
Valor: É possível avançar nessa pauta ainda no governo
Temer?
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8 comentários:
Valor: Mas o pilar de uma reforma da Previdência será a idade mínima?
Moreira: ...Mas isso será amplamente discutido. Não devemos nos precipitar. Agora não é hora de precipitação. ...
A bem da verdade desde 1990, nos tempos de FHC, os governantes estão cuidando em não se "precipitar"!!!
A reforma da Previdência não sai nunca!
Ainda ninguém sabe direito o que o Temer irá fazer em seu governo!
É um salto para o futuro... ou para o abismo?
Os politicos do Brasil vão afundando a economia, esses mesmos politicos vão entregando os ativos do Brasil para grandes grupos internacionais.Brasil Pais de Tolos.
Os politicos afundam a economia do Brasil e quem paga a conta é o Pato,digo,Povo.
Falou, falou, enrolou, enrolou mas não quis dizer nada.
Quero ver a reação da extrema direita que gosta de sugar o sangue do estado quando este projeto chegar na Câmara
Mas qual é o problema da previdência se ela é SUPERAVITARIA? os governos insistem em desviar o dinheiro para outros fins e ficam sempre nessa conversa mole de expectativa de vida. Enquanto isso as empresas pagam 20% ao inss o trabalhador outro tanto. Chega de achismo e argumentos qualitativos, vejamos os números. E o enxugamento do estado? E a taxação das grandes fortunas? É a velha política de sempre, com os mesmos argumentos seguimos sendo enganados.
Abismo já estamos! O PT acabou com esse país! Não espero nada do futuro!
Reforma da previdência já !
Fim de aposentadorias de políticos com 8 anos, fim de salários integrais para o judiciário, aí sim podemos começar uma reforma.
Vamos ?
Acabem com aposentadorias de filgmhas encalhadas de Desembargadores pois que vão trabalhar, não casar não ê deciciência é opcão. Acabem con aoosentadorias de Presidentes, politicos entre outros, naa não aumenten osríoso se contribuição.
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