Acompanhe:
Seis dos nove grupos que compõem o índice apresentaram menor avanço em relação ao mês anterior, com destaque para a deflação mais intensa de habitação, que oscilou de -0,15% para -0,64%. Além disso, o item comunicação também apresentou variação negativa na última divulgação, de 1,65%, ante elevação de 0,66% em fevereiro. Em contrapartida, o grupo alimentação e bebidas, que havia registrado desaceleração em fevereiro, passou de uma expansão de 1,06% para 1,24%, impulsionada pela aceleração de alimentação no domicílio, que passou de 1,06% em fevereiro para 1,24% em março. Esse movimento foi compensando pela descompressão em alimentação fora do domicílio, que atingiu 0,55%, ante 0,64% do resultado anterior. Os indicadores de inflação subjacente acompanharam o IPCA cheio, desacelerando na comparação com o mês anterior. O índice de difusão, por exemplo, recuou de 77,2% para 69,4%. Os núcleos ampliaram o movimento de redução do ritmo altista registrado em fevereiro, ao passar de 0,74% para 0,35%. O setor de serviços também registrou desaceleração importante, recuando de 1,04% para 0,21%. A menor alta refletiu a dissipação dos reajustes das mensalidades escolares e a queda dos preços de energia elétrica, de telefonia e passagens aéreas. De modo geral, acreditamos que o hiato negativo do produto começou a mostrar efeitos mais nítidos nos preços dos serviços, colaborando para trazer a inflação para um patamar mais baixo. Para o próximo mês, esperamos alguma aceleração do IPCA, como reflexo da sazonalidade dos reajustes de medicamentos. Ainda assim, projetamos descompressão dos preços de alimentação no domicílio e serviços. Diante disso, estimamos que o indicador encerrará 2016 com avanço de 6,90%.
Um comentário:
É o governo Dilma mostrando serviço. Reage Brasil! Não vai ter golpe.
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