Em comunicado ao mercado, a Oi informa que a LetterOne
Technology (L1 Technology), controlada pelo russo Mikhail Fridman, afirmou
nesta quinta-feira, que não pode mais prosseguir com um plano de apoiar uma
fusão entre a Oi e a TIM.
O motivo foi o fato de o fundo de investimentos ter sido
informado pela operadora italiana sobre o desinteresse em aprofundar
negociações a respeito da possibilidade de uma combinação de negócios com a Oi
no Brasil.
A saída da TIM abriu caminho para dois fundos americanos
de investimento, o Cerberus e o Elliot. Ambos têm interesse em comprar a Oi,
mas, para isso, é preciso que o contrato de exclusividade assinado entre a
operadora brasileira e o fundo de investimento russo LetterOne não seja
renovado. O prazo vence em maio.
O fundo Cerberus Capital Management, um dos mais robustos
dos EUA, está procurando investimentos no Brasil, onde pode adquirir ativos
considerados "promissores" no longo prazo. Com US$ 25 bilhões sob
gestão, o fundo tem experiência em reestruturação de companhias em crise
operacional ou financeira.
Interessada em prospectar projetos no Brasil, a empresa
de investimento fechou no ano passado uma parceria com a RK Partners, de
Ricardo Knoepfelmacher, que deve ajudar na avaliação de projetos no País. O
consultor brasileiro, conhecido como Ricardo K, tem mais de R$ 100 bilhões em
reestruturações de dívidas no currículo nos últimos cinco anos. K foi
presidente da Brasil Telecom e conduziu o processo de reestruturação que culminou
na venda da empresa justamente para a Oi, em 2008.
Um comentário:
É ... que boa notícia! Mas ... inviabilizada pelos rebaixamentos! Se algum diretor de fundo americano resolver de investir num mundo corrupto como o dos grandes negócios brasileiros, por certo terá dois destinos: a) na melhor das hipóteses, em breve será EX-diretor/ b) na pior delas, pode é acabar preso ....
Por que será que o russo caiu fora ? Que nos digam os universitários ...
Postar um comentário