Brasil tem 600 mil aposentados trabalhando formalmente, diz mestre em Educação Financeira

O mestre em Educação Financeira, Reinaldo Domingos, apresenta o dado  de que hoje o país tem 20 milhões de aposentados pelo INSS e que, destes, somente uma pequena porcentagem é independente financeiramente. Ele afirma que 600 mil aposentados seguem trabalhando no país e contribuindo para o INSS. “Se adicionarmos os aposentados que trabalham de maneira informal, o salto será exponencial”, complementa.

Domingos alerta que o problema está na redução drástica dos proventos quando o trabalhador se aposenta só pelo INSS, sem uma complementação .  E para auxiliar os aposentados, ele dá dicas de como evitar endividamentos ou como iniciar o processo de saída desta situação.

Dois fatores levam ao endividamento: o crédito fácil conjugado com a competente propaganda. Cuidado para não comprar o que não sonhava, com o dinheiro que você não tem, para impressionar, muitas vezes, até mesmo quem não conhece;

As facilidades de créditos, como limite de cheque especial, cartão de crédito e crediários têm sido verdadeiros vilões nesta ciranda do endividamento e inadimplência. Fique atento!;

Não empreste seu nome para que parentes e amigos façam dívidas. Se eles não podem usar o próprio nome, é porque provavelmente já estão com problemas de endividamento;

Antes de sair negociando, é preciso ter pleno domínio do seu dinheiro, fazer um diagnóstico financeiro, registrando o que se ganha, o que se gasta e conhecer seu verdadeiro perfil financeiro;

Faça um apontamento de despesas para ter ciência de toda a situação. Nunca se deve procurar um credor (pessoa para quem você deve) antes de ter domínio completo de sua situação e condições;

Estar endividado nem sempre é ruim, o problema é quando não se consegue pagar este compromisso. Portanto, não é motivo para desespero, mas sim para cautela e planejamento;

Procure guardar dinheiro para comprar à vista e com algum desconto. O sonho da independência financeira passa por entender que o dinheiro é meio e não fim;

A portabilidade é uma das ferramentas para reduzir o endividamento, procure por linhas de créditos mais baixas. Mas é importante frisar que isso não resolve a causa do problema;

No planejamento para pagar as dívidas, priorize as que têm os juros mais altos, geralmente as de cartão de crédito e cheque especial;

Não existe uma porcentagem exata de quanto terá que direcionar para pagar as dívidas, isso dependerá do diagnóstico financeiro feito previamente;

Estabeleça uma estratégia para sair do endividamento, conhecendo detalhadamente os credores, valores e taxas de juros;

Quem compra a prazo, paga juros, quem paga juros, paga mais caro e tem dívidas, e quem tem dívidas realiza menos sonhos;

Na hora de negociar, se for parcelar as dívidas, tenha certeza que as mesmas cabem em seu orçamento. Caso contrário, o problema se tornará ainda maior.

3 comentários:

Anônimo disse...

E quando o salário não cobre as despesas obrigatórias e básicas? Para a maior parte das pessoas, aposentados e trabalhadores, este é o verdadeiro problema, mas todo mundo age como se as pessoas se endividassem por leviandade. De todas as listas de itens a cortar que vi até agora, a maior parte deles não me pertence.

Anônimo disse...

Revisa o teu conceito de "despesas obrigatórias e básicas" ou procura outra fonte de renda. Só não espera que alguém vá fazer mágica para te ajudar.

Anônimo disse...

São aposentados que se aposentaram CEDO DEMAIS. Aí o benefício é baixo e têm que continuar trabalhando.
Era pra ter feito idade mínima lá em 1999 e não criado o fator previdenciário.

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