Entenda como fica se Eduardo Cunha renunciar.

Com a denuncia no Supremo Tribunal Federal (STF) de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria embolsado 5 milhões de dólares em propina e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção na Petrobras, começaram os rumores em Brasília – e no Maranhão – sobre quem poderia sucedê-lo em uma eventual renúncia ou retirada do cargo.

Diferente do que ventilou a imprensa nacional – e repercutiu a local -, porém, entre os nomes mais cotados para a tarefa estão os deputados federais Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Osmar Terra (PMDB-RS), Lelo Coimbra (PMDB-ES), Edinho Araújo (PMDB-SP), Miro Teixeira (PROS-RJ) e o bem mais quisto pela pactuação Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Vice-presidente da Câmara e regimentalmente primeiro na linha sucessória, o maranhense Waldir Maranhão (PP) comandaria o Casa por apenas cinco sessões. Passado este prazo, convocaria então nova eleição.

A explicação está no fato de que Cunha ainda não cumpriu metade do tempo de comando da Câmara, que é de dois anos. Se sofresse queda ou renunciasse a Presidência da Casa hoje, por exemplo, teria cumprido apenas seis meses e 24 dias no posto de presidente.

Caso não houvesse este impasse, sendo Eduardo Cunha tirado de cena, alçado em definitivo ao cargo de presidente da Câmara Federal, o deputado Waldir Maranhão – que também é investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato – se tornaria ainda o segundo na linha de sucessão da presidente da República – assumindo o comando do Executivo na ausência de Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer (PMDB).



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