As três grandes distribuidoras de energia elétrica do RS foram apanhadas com as calças nas mãos e não conseguem explicar a demora no restabelecimento dos seus serviços, tudo porque estão despreparadas para responder rapidamente a temporais como os de quarta-feira a noite.
Todas elas não fizeram investimentos necessários e falham até mesmo quando temporais mais fortes abatem-se sobre seus consumidores.
Nem seus telefones funcionam como devem.
As três distribuidoras não parecem contar sequer com planos de contigência.
A crise energética abala a confiança no RS.
O site do jornal Zero Hora fez um levantamento no final da noite de ontem para verificar a situação em cada uma das três distribuidoras. Leia o texto completo do site:
As agências reguladoras limitam-se a fazer discursos vazios e ameaças inúteis.
AES Sul (160 mil clientes sem energia até as 23h)
Distribuidora com mais clientes afetados pela falta de
energia (o número chegou a 490 mil), a AES Sul diz que a principal dificuldade
na resolução dos problemas se dá em função dos danos às redes. Muitas delas,
segundo a concessionária, foram danificadas pelas quedas de postes e árvores e
têm de ser reconstruídas.
Conforme o coordenador de leitura e entrega da AES Sul,
Fábio Calvo, cerca de 1,5 mil pessoas, entre técnicos e eletricistas, trabalham
no restabelecimento do serviço em todo o Estado. A empresa explica que a
prioridade no atendimento são serviços essenciais e ocorrências de perigo
(locais onde há cabos energizados, por exemplo). Em seguida, são atendidos os
casos que afetam mais clientes em uma mesma região, até chegar aos casos
individuais. Não há previsão para a normalização do serviço.
CEEE (9 mil clientes sem energia até as 23h)
Segundo o diretor de distribuição da CEEE, Júlio Hofer, o
principal entrave à normalização do serviço é a logística. Conforme Hofer, a
área de concessão da companhia teve muitos problemas isolados, como quedas de
postes e rompimento de cabos, em diferentes pontos de Porto Alegre, o que
provoca demora no deslocamento e, consequentemente, no atendimento às
ocorrências.
A Capital é o município mais afetado, com 3,1 mil
clientes sem luz. Metade deles, segundo a CEEE, são pontos na Região das Ilhas,
onde a energia foi desligada por questões de segurança. Alvorada, na Região
Metropolitana, é o segundo município com mais locais sem energia.
De acordo com a CEEE, 126 equipes leves (caminhonetes que
reparam cabos de baixa tensão e reenergizam locais onde não houve dano à rede)
e 41 equipes pesadas (caminhões com equipamentos especiais que trabalham na
reconstrução de redes danificadas) estão em campo para resolver os problemas. A
expectativa é de que 99% do serviço seja normalizado até a noite desta
sexta-feira.
RGE (4 mil clientes sem energia até as 23h)
O acesso às áreas rurais é considerado o maior
dificultador no restabelecimento da energia aos clientes da RGE. Diferentemente
das áreas urbanas, onde os problemas podem ser diagnosticados remotamente,
essas regiões exigem saídas de campo.
Conforme o presidente da distribuidora, Fernando Sartori,
em Taquara, o acesso ao meio rural, seja em função de problemas nas estradas ou
pelos alagamentos, tornam difícil prever quando a situação voltará ao normal.
Em Gravataí, onde se concentra quase todo o restante dos clientes sem energia,
o serviço deve ser normalizado ainda nesta sexta-feira.
Segundo a RGE, cerca de 900 pessoas trabalham no
restabelecimento da energia pelo Estado, sendo 600 delas somente na Região
Metropolitana.
5 comentários:
Choraminga muito políbio. Diante do desastre que assolou o estado Rge e Ceee estão te contrariando, em que pese manchete negativa "venda" melhor. No caso da ceee metade dos que ainda estavam sem luz estão focados nas ilhas e assim continuarão. Você poderia levantar da cadeira e se deslocar até uma delas para ver como estão. EMBAIXO D'ÁGUA, ou seja, nem casa para dormir as pessoas tem. Estás perdendo a credibilidade para o Cristalvox hein.
O que estão esperando pra privatizar o setor elétrico? Se as empresas fossem privadas os clientes seriam mais respeitados. Privatizem logo a CEEE a RGE e a AES!
Rede elétrica do Rio Grande do Sul com POSTES DE MADEIRA VELHOS E PODRES, FRAQUINHOS com mais de VINTE ANOS DE IDADE!!!
E a AES não vai trocá-los, ela fez um negócio SÓ PARA GANHAR E NÃO
GASTAR NADA! De tão velhinhos, qualquer ventinho derruba os postes.
Sem equipe, a Aes demora cada vez mais para arrumar qualquer defeitinho. Os postes devem ser de CONCRETO!!! Mais são ZILHÕES DE POSTES!
Dá zero para ele!!! AES e RGE são privadas.
Anônimo das 12:21, és um completo imbecil. Como que vai privatizar aquelas que já são privadas?!
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