Jaws é Sérgio Moro.
Em um documento de dezesseis páginas obtido pela revista Veja e publicado neste final de semana, o lobista Fernando Soares, o Fernando “Baiano”, revela ter pago propina ao presidente do Congresso, ao líder do governo Dilma no Senado, a um ministro do governo Lula e a um senador do PMDB.
A Veja garante que “a esperança de um Brasil mais
justo trazida pela operação comandada pelo juiz Sergio Moro continua de pé,
longe das manchetes. A Lava Jato tem seus ritos e tempos próprios. Mais dia,
menos dia, ela emerge das águas profundas e desfaz os acordos espúrios tramados
na superfície.
Em um documento de dezesseis páginas obtido pela revista Veja e publicado neste final de semana, o lobista Fernando Soares, o Fernando “Baiano”, revela ter pago propina ao presidente do Congresso, ao líder do governo Dilma no Senado, a um ministro do governo Lula e a um senador do PMDB.
A reportagem é assinada por Daniel Pereirfa e Robson Bonin.
Leia tudo:
O ex-presidente Lula se reuniu no fim de junho com os
líderes do PT e do PMDB, em Brasília. O encontro ocorreu na casa de Renan
Calheiros, presidente do Senado. Acossado pelo petrolão, o maior escândalo de
corrupção da história do Brasil, Lula saiu-se com a tática que sempre adotou,
com sucesso, nesses casos: arrastar mais gente para o seu lado, na tentativa de
tornar o grupo maior do que a boca do abismo que o ameaça. Lula disse aos
presentes que toda a primorosa investigação da Polícia Federal secundada pelo
trabalho implacável dos procuradores federais e de juízes de diversas
instâncias não passa de uma "campanha para desmoralizar a classe
política". Lula chamou de arbitrários o juiz Sergio Moro e os demais
responsáveis pela Operação Lava-Jato. "O país foi sequestrado pelo Moro.
Temos de reagir no Supremo Tribunal Federal", concordou José Sarney, o
ex-presidente cuja filha, Roseana, é investigada no caso. Obviamente o objetivo
da reunião na casa de Renan não foi arrancar o país das garras do arbítrio e
devolvê-lo à normalidade democrática. O objetivo foi encontrar um jeito de
restaurar a velha ordem da impunidade para os poderosos da República que a
Lava-Jato ameaça contrariar pela primeira vez em nossa história.
Em comum, muitos dos participantes da reunião tinham,
além do fervor republicano, o fato de estarem na boca dos delatores da
Lava-Jato como beneficiários do dinheiro desviado da Petrobras. Até mesmo
Delcídio Amaral, líder do governo no Senado, que participou da reunião, acabou
enlaçado no escândalo. Lula, Renan e Delcídio foram listados como beneficiários
do petrolão pelo lobista Fernando Soares, o Fernando "Baiano". Em sua
delação premiada ao Ministério Público, Baiano declarou ter pago a José Carlos
Bumlai, compadre de Lula, 2 milhões de reais em propina, cujo destinatário
final seria uma nora do ex-presidente. Comparsa de petistas e peemedebistas,
Baiano narrou minuciosamente como intermediou propina para as lideranças dos
dois partidos. Tudo custeado pelos cofres da Petrobras. Tudo registrado em um
documento de dezesseis páginas obtido por VEJA, no qual o delator, condenado a
dezesseis anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro,
relata em detalhes sua atuação a serviço do PT e aliados no assalto à
Petrobras.
3 comentários:
otima capa da veja, realmente cunha dilma e lula tem que afundar juntos, kkkkkk, e levar junto rena é claro
Por que a demorar em enquadrar o pingucu e a terrorista....o povo está ansioso ,vai ter festança de norte a sul, aviso aviso aviso
...o povo do gueto mando avisa q vai r.a festa vai rolahhh,kkkkk
ESTE LARAPIO HÁ MESES TEM SEUS PODRES DIVULGADOS, PROVAS SE ACUMULAM E NADA LHE ACONTECE, QUE JUSTIÇA É ESTA.... PELO AMOR...
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