A informação a seguir é do colunista Josias de Souza, UOL, que explicou com mais detalhes o contreúdo do lote
de informações complementares que o governo enviou semana passada ao Congresso, como complemento ao projeto de Orçamento para 2016. Ficou-se
sabendo, por exemplo, que a chamada ‘Bolsa BNDES’ —empréstimos concedidos a
empresas com juros companheiros— custará ao Tesouro Nacional no ano que vem R$
38,6 bilhões.
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Deve-se ao repórter Ribamar Oliveira a divulgação da
cifra. Ao ler a notícia no jornal Valor, o ex-secretário da Receita Everardo
Maciel enxergou uma solução dentro do problema. Sustenta que, se quiser, o
governo pode livrar-se desse custo sem a ajuda do Congresso. Basta editar um
ato do Ministério da Fazenda igualando a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP),
cobrada da clientela do BNDES, à taxa Selic, que o Tesouro paga para captar no
mercado o dinheiro que repassa ao banco.
Hoje, o Tesouro paga na praça o equivalente à Selic de
14,25% ao ano. E recebe do BNDES remuneração correspondente à TJLP, que está em
6,5% ao ano. “Se o governo baixar um ato do Ministério da Fazenda dizendo que a
TJLP é igual à Selic, está resolvido o problema”, disse Everardo ao blog. “Isso
pode ser feito temporariamente. Dois anos seria um prazo razoável.”
Os R$ 38,6 bilhões que o Tesouro estima que gastará em
2016 com o 'Bolsa BNDES' correspondem a mais do que os R$ 32 bilhões que o
governo prevê arrecadar caso o Congresso aprove a recriação da CPMF. É mais da
metade de todo o esforço fiscal de R$ 66,2 bilhões que Dilma promete fazer para
obter um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016. Fica boiando na atmosfera a
pergunta de um milhão de dólares: por que o governo ainda não mandou para o
Diário Oficial o ato sugerido por Everardo Maciel?
6 comentários:
Pois é: olha o novo filão que os MOROs podem explorar. Na verdade, esse negócio de "juro subsidiado" é conversa, na verdade, é óbvio que o PT está desviando dinheiro do BNDES com contratos fraudulentos.
A pergunta que se faz é: por que os nossos representantes no congresso ainda não escarafuncharam esse negócio??
Bem ... se eles não fazem, não custa a sociedade civil examinar de forma mais acurada esses empréstimos, quem toma emprestado, qual o destino do dinheiro .... Todos sabem onde isso acaba: no PT .... Partido das Tramoias.
Como se quem tem direito ao financiamento do BNDES precisasse de juros subsidiados. Vai ver se o pequeno ou médio empresário tem direito a empréstimo subsidiado. Só os amigos do rei.
se eliminar uns 50% do estado na economia tudo quebra de vez...
do mundo empresarial ao do entretenimento, nada se paga por si próprio...
sempre precisam de uma mãozinha do governo para grana barata ou isenção de impostos...
vergonhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
esta gente mente e mais mente, e querem mais sangue nosso pra xupar.
somos uuns trouxas em aceitar calados e passivos.
Isso é impressionante
tenho cartão do bnds que foi concedido via banrisul
fiz uma compra de uma bomba a gasolina na empresa Weber MT de novo hamburgo e parcelei em 6x
Voces querem saber quanto pago de juros ao ano?
14,79%
aonde esta o meu desconto
Também quero pagar somente os 6,5%
Ou o Editor é tendencioso ou nunca teve uma aula de Bancárias, vamos ao Básico: transações interbancárias são praticadas a taxa Selic (14,25%), mas valores com destinação a financiamentos e repasses do BNDES são baseados na TJLP + Inflação + Risco da Operação. Então o pessoal não descobriu nada que um estudante do CPC Concursos não soubesse! Vamos ao exemplo básico: o Banrisul negocia um valor com o Banco Central, essa operação vai ser toda na Taxa Selic. O Banrisul pega uma linha de Repasse para financiar um produtor rural TJLP (6,5%).
FLR você teve a sua taxa avaliada em 14,79% pois a inflação está alta e o seu risco deve ter sido calculado acima de Zero.
Quer chorar mais? Dependendo da operação de longo prazo, da garantia oferecida e do relacionamento da empresa com o repassador os juros dessa operação podem ser 0%.
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