Parodiando Lampedusa em Il Gattopardo, o prefeito José Fortunati acaba de dizer ao povo de Porto Alegre sobre a licitação que fez para a escolha das novas empresas de ônibus:
- Mudei tudo para que tudo continue como estava.
Há pelo menos tres décadas a ATP sabe como lidar com os homens públicos de Porto Alegre.
Na época em que as tarifas eram decididas pela Câmara de Vereadores, 1988, a lei que garantiu bônus e ônus ao longo do processo de aprovação, chegou a levar o nome de um dos distintos edis. Na época não havia Lava Jato.
6 comentários:
Mote para campanha nacional
;
EU SOU SERGIO MORO.
Mote para campanha nacional
;
EU SOU SERGIO MORO.
Fortunati adora este tipo de licitação. Todo mundo feliz e ninguém atira em ninguém.
Que maravilha!
E olha só a casualidade, a única empresa que não fazia parte da ATP foi a que, casualmente, ofereceu a menor tarifa e foi a única que, também casualmente, foi desclassificada. Por outro lado, TODAS as empresas da ATP ganharam a licitação. Cartas marcadas? Capaz, imagina!
Mal comparando, também é o acontece em Brasília! E assim continuaremos "deitado eternamente em berço esplêndido"!
A única empresa que não fazia ParTe do CARTEL foi providencialmente excluída do páreo por coisas "graves" como diferença de alguns centímetros na largura das portas dos ônibus que havia ofertado.
Algo parecido já havia ocorrido do desgoverno do garanhão bossoroquen$e, quando em uma licitação se exigiu um tipo de enlatado chamado seleta de legumes, que usualmente contém dois componentes principais, mas colocaram a exigência de outros componentes, de maneira a dirigir a licitação para uma só empresa fabricava a preciosidade. Casualmente tinha como dono alguém que era fã da cambada PeTralha e também, casualmente havia contribuído financeiramente para a eleição do terror das tupamaras.
Quem será que "financiará" a campanha eleitoral desta cambada de cretinos no próximo ano na caPiTal botocuda?
Postar um comentário