Análise, Empiricus - O pior da economia ainda está por vir

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Os leitores podem dar o desconto que quiserem, desconfiar quanto bem entenderem de desconfiar, porque, sim, uma das razões, a principal, das atividades da consultoria Empiricus, é buscar clientes, fazê-los ganhar dinheiro e também ganhar muito com suas atividades.

De qualquer modo, o editor recomenda vivamente este novo relatório do diretor da consultoria, Felipe Miranda, que adverte para dias muito piores na economiaUm ano atrás, eu era o economista mais pessimista com a situação dos indicadores macroeconômicos e da política brasileira.

E, ainda assim, não fui capaz de prever a crise institucional que se instalava. Peço sinceras desculpas por isso.

Não pude imaginar, de princípio, que a situação econômica se deterioraria tão rapidamente.

Não falo no panorama de curto prazo, que era esperado e devidamente precificado. Falo da falta de prognóstico de recuperação no horizonte por vários anos.

Mais do que isso, que atingiríamos uma crise política e institucional sem precedentes, com Câmara e Senado em guerra declarada contra o Planalto e resistência ao governo mesmo na raíz de sua base aliada.

Paralelamente, o governo atual enfrenta o maior índice de rejeição de toda a série histórica de levantamentos do Ibope - pior, inclusive, do que aquela observada no impeachment de Collor.
Tivesse desde o início um diagnóstico ainda mais pessimista desses desdobramentos, certamente poderia ter contribuído com geração de valor ainda mais expressiva.

Hoje há um consenso de que chegaremos a 2018 com um PIB equivalente ao de 2013 – e com uma renda per capita cerca de 5% inferior à observada cinco anos antes.

Considerando o crescimento da população da ordem de 1% ao ano, havemos de crescer 2% anualmente para chegar a 2023 com rigorosamente a mesma renda per capita observada 10 anos antes.

Ou seja, sem reformas, já temos uma década perdida.

Agora, posso afirmar com total convicção que tamanha combinação de elementos nos levará ao mais preocupante dos desfechos.
Nunca estivemos tão próximos do que sempre foi o meu maior temor.

Estudo a economia e a política brasileira com afinco há vários anos, e encontro poucos paralelos históricos para o cenário que vemos atualmente

6 comentários:

Anônimo disse...

E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NACIONAIS BEM QUETINHOS SOBRE OS ACONTECIMENTOS.

SABEM BEM, MAS BEM MAIS QUE TODOS NÓS, E, É PROVÁVEL QUE ALÉM DE ESTAREM RECEBENDO PARA FICAR QUIETOS, ESTÃO É COM MEDO, SABEM QUEM ESTÁ NO GOVERNO E DO QUE SÃO CAPAZES.

Anônimo disse...

Os petistas nos ferraram. Conclusão do que se está vendo.

Anônimo disse...

E eu acredito, aparelhamento das instituições com os menos competentes,não tem Levy que dê geito.

Anônimo disse...

Não foi essa empíricos que mandou comprar ações das empresas do Eike Batista e as empresas quebraram? Será que alguém vai processar pelo 171?

Anônimo disse...

Todos erram e acertam. Mas a quem acerta mais temos que, pelo menos, prestar atenção. E o que a Empiricus dizia ano passado: mais inflação, mais desemprego, subida do dólar se comprovou 100%. Muitos poucos diziam isso. A Empiricus estava certa antes, estará agora?

Cláudio M.B. disse...

Explicam-se as razões de algumas falhas na previsão macroeconômica e política da "Empiricus" para este e os próximos anos:
"Agora, posso afirmar com total convicção que tamanha combinação de elementos nos levará ao mais preocupante dos desfechos."
Mais reticências, impossível! A economia, mesmo sob crise severa, nunca estaciona de um todo. Muitos setores, com gestão criativa e pró-atividade beneficiam-se dela, inclusive! Cabe à agências deste tipo, oferecer previsões embasadas em forte e segura análise, indicar onde, quando e porquê determinadas áreas no Brasil, não serão tocadas pela crise política, fiscal, monetária, cambial e de projetos. Mais ainda; receberão estímulos do governo e especialmente das próprias condições aparentemente adversas para todos, do próprio mercado. Nacional e especialmente o internacional. Acredito muito na expansão do acordo com os USA, recentemente firmado entre Dilma e Obama. O número de itens, suas tarifas e regulação comercial ainda são tímidos mas haverá expansão (porque os dois necessitam)e quem conseguir embarcar nesta relação chegará em um bom porto. O único risco para o Brasil é esquecer o seu material humano qualificado. Difícil de formar e fácil de perder. Determinadas empresas necessitam viver por razões estratégicas. De um jeito ou de outro nosso parque industrial não pode ser sucateado. Quanto ao restante, dá-se um jeito. 




Nunca estivemos tão próximos 
do que sempre foi o meu maior temor.

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