Empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené,
foi preso pela PF. Ele é investigado por abastecer campanhas do PT com dinheiro
de origem nebulosa.
Os repórteres de Veja, Hugo Marques e Rodrigo Rangel, de
Brasília, postaram ontem a noite esta reportagem no site da revista:
Documentos constantes do inquérito da Operação Acrônimo
mostram que vai muito além da amizade a relação do empresário Benedito Oliveira
Neto, operador do PT preso nesta sexta-feira, com o governador de Minas Gerais,
Fernando Pimentel. Obtidos com exclusividade por VEJA, os documentos levantam a
suspeita de que Bené operava uma espécie de caixa paralelo na campanha de
Pimentel ao governo. Além disso, indicam que a mulher de Pimentel, Caroline
Oliveira, seria dona de uma empresa fantasma utilizada pela organização
criminosa.
A PRIMEIRA-DAMA: Ministério Público Federal levanta a
suspeita de que a mulher de Pimentel, Caroline Oliveira, seria dona de uma
empresa fantasma ligada à organização criminosa comandada por
Bené:
A PF investiga se dinheiro proveniente de contratos
públicos foi desviado, como no escândalo do petrolão, para campanhas políticas.
Há a suspeita de que as empresas de Bené, que receberam cerca de meio bilhão de
reais do governo federal desde 2005, tenham bancado gastos de campanhas
eleitorais petistas. O termo de busca e apreensão da PF lista documentos que
ligam Bené a um suposto esquema de caixa dois na campanha do petista ao governo
de Minas.
“CAMPANHA PIMENTEL”: o termo de busca e apreensão da PF
lista documentos que ligam Bené a um possível caixa paralelo na campanha de
Fernando Pimentel ao governo de Minas Geris.
Bené, como se sabe, é um generoso pagador de contas do
PT. Em 2010, bancou as despesas de uma casa que era usada como comitê de
campanha da candidata Dilma Rousseff. Também financiou o grupo de arapongas
arregimentado para produzir dossiês contra os adversários políticos dos
petistas. Naquela ocasião, o empresário lidava diretamente com Pimentel, que
era um dos coordenadores da campanha de Dilma.
Quem abriu as portas do PT para o empresário foi o
ex-deputado federal Virgílio Guimarães, o mesmo que apresentou Marcos Valério,
o notório operador do mensalão, ao partido. Segundo os investigadores, Virgílio
mantém uma "sociedade dissimulada" com Bené e recebeu pelo menos 750
000 reais do parceiro.
4 comentários:
O governador de Minas é só mais um bandido petralha como todos os outros, arrumou uma pilantra para dividir a cama e também o produto de seu crimes, e ambos merecem a cadeia.
Mais do mesmo.
Polibio, até agora ninguém falou o que a PF fez aqui no RS nesta operação .... Onde foram cumpridos os mandados ??
Descobre e nos conta !!
Começou cedo pra mais esse petralha.
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