Momentos de tensão antecederam pouso de emergência da Azul na Base Aérea de Canoas

Os passageiros do voo 2916, da companhia Azul, viveram momentos de tensão na noite dessa sexta-feira antes do avião fazer um pouso de emergência na Base Aérea de Canoas por volta das 23h30min, segudo contou o jornal Correio do Povo na reportagem a seguir. Em entrevista ao Correio do Povo, o consultor de sistemas Luciano Barros, 46 anos, relatou o período de angústia e medo pelo qual passou dentro da aeronave.

A foto ao lado é do próprio Luciano Barros. 

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Barros informou que o avião partiu de Congonhas, pouco depois das 20h, lotado. Segundo ele, que viajava sozinho, o voo transcorreu normalmente até a chegada a Porto Alegre. Barros percebeu que a aeronave estava demorando para pousar e, em seguida, o piloto anunciou da cabine que havia um problema técnico, que "estavam tentando resolver", e que daria um retorno em 10 minutos.

O anúncio, às 21h50min, causou desconforto e apreensão entre os passageiros. "No começo, foi um silêncio total", contou Barros. A espera durou cerca de 40 minutos e "todo mundo começou a ficar inquieto", relatou o consultor. O piloto voltou a se manifestar, por volta das 22h30min, informando que "não haviam conseguido resolver o problema" e que estavam estudando possibilidade de pousar em Canoas.

Os passageiros imaginaram que o avião estava "dando voltas" para gastar combustível. "Bateu mais medo", confessou Barros. Mas cerca de 30 minutos depois, o piloto aterrissou em Canoas. Segundo o consultor, "um pouso perfeito". Os passageiros aplaudiram, gritaram e alguns tiveram crise de choro.

Havia bombeiros e ambulâncias na pista, mas ninguém ficou ferido. Como a Base Aérea de Canoas não está equipada para receber aviões de grande porte, houve demora no desembarque, segundo Barros. A companhia providenciou transporte para todos.

Azul lamenta transtornos

De acordo com nota da Azul Linhas Aéreas Brasileiras divulgada neste sábado, uma falha técnica obrigou a tripulação do voo 2916 a mudar a rota. Segundo a empresa, o avião - com origem em Congonhas e destino Porto Alegre - registrou um problema de ordem técnica e precisou alternar a rota para o aeroporto da cidade de Canoas.


"A companhia está prestando toda assistência necessária a seus clientes de acordo com a resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações", finaliza a nota.

17 comentários:

Anônimo disse...


Pois é, MAIS UM VOO da Azul precisou pousar na Base Aérea de Canoas por causa de falta de extensão de pista para casos de emergência no Salgado Filho.

E a Dilma e o Ministro Padilha, que haviam ficado “preocupadíssimos” com a vida e a segurança dos gaúchos após aquele outro incidente do início do ano e que inclusive justamente por isso haviam prometido a ampliação imediata da pista e com recursos já assegurados para tanto, direto do fundo próprio da aviação civil, agora nem sabem se ampliarão de fato a pista e, se o fizerem, só o farão lá na frente quando saírem as concessões, cujo leilão está previsto só para a metade de 2016 (falta, portanto, ainda mais de um ano para, então, recém fazerem o leilão).

Pelo jeito vão esperar um terceiro incidente com alguma aeronave comercial, quem sabe com mortes. Seria o fim político de ambos. Afinal, poderia caracterizar, quem sabe, uma negligência, não? Afinal, eles admitiram no início do ano a necessidade urgente de iniciar imediatamente a ampliação da pista para resolver isso, mas nada fizeram de concreto desde então.

O certo seria a Infraero iniciar a obra imediatamente e, depois, no leilão da concessão do Salgado Filho, na metade do ano que vem, colocar no caderno de encargos da concessão do mesmo a assunção da obra (e, não, o novo aeroporto de Portão, cujo custo multibilionário faz com que não seja possível incluir também, concomitantemente, a pista nos encargos).

O aeroporto novo de Natal teve a pista e pátio contruídos pela Infraero antes de ser concedido e o aeroporto de Brasília ganhou uma segunda pista feita pela Infraero antes de ser concedido. Que a Infraero, então, se restituia do valor da obra da pista depois, na efetivação da concessão. O que não dá mais é para esperar até que haja mortes.

Se vierem muitas mortes em um novo incidente, já sabemos a quem creditar as mortes.

Anônimo disse...

Não entendi, talvez o problema de ordem técnica tenha sido no aeroporto Salgado Filho.

Anônimo disse...

Pousaram em Canoas porque o Aeroporto dito Internacional Salgado Filho tem pista muito curta e coloca em risco pousos de emergência. O Aeroporto Internacional (?) Salgado Filho somente serve para pousos de emergência de aeronaves não muito grandes, senão falta pista! A pista da base aérea de Canoas tem uns 500 metros a mais de comprimento do que a do Salgado Filho. Há mais de 10 anos nos prometem ampliar a pista de nosso aeroporto, mas as promessas são como o lullo-petismo, tem a consistência do vácuo moral.

Anônimo disse...

Mas e qual a tal falha tecnica?

Brasil eh um pais escroto mesmo...

Anônimo disse...

Escroto eh custar 1 milhao por metro de pista!

Anônimo disse...

Acho que o mais viável seria trocar a base aérea pelo Salgado Filho, já que a pista é o mais caro...

Porque o Fortunati não retira logomessas famílias e acaba com essa novela...

Se morrer gente o Fortunati vai ser responsabilidade. Pensem

Anônimo disse...

Não, foi problema nos flaps do avião, o que requer uma pista mais extensa para o pouso. Por isso foram pra base, que é mais extensa. Todos os outros voos pousavam e decolavam normalmente do Salgado Filho ontem à noite.

Anônimo disse...

O avião teve problemas nos flaps, o que requer uma maior distância de pista para percorrer na aterrissagem. Esses 500m a mais fizeram toda a diferença. Ninguém troca de local para o pouso sem uma real necessidade. Mas se o Salgado Filho estivesse já ampliado não teria sido necessário. Com certeza há aeroportos regionais com pistas menos extensas que a pista atual do Salgado Filho, mas neste caso seria necessário buscar outra pista mais extensa, assim como tiveram que fazer com o Salgado Filho.

Anônimo disse...

Problema nos flaps, o que requer mais extensão de pista a percorrer até parar.

Anônimo disse...


EU ENTENDI. O OPORTUNISTA CARA DE PAU CHAMADO DE PADILHA QUE DEVE ENVERGONHAR TODOS OS GAÚCHOS E UM ENROLÃO DE MÃO CHEIA. MAS AINDA TEM QUEM VOTA NELE. CONTINUEM ASSIM... ALIÁS, O RIO GRANDE PARECE QUE ANO A ANO SE DECEPCIONA POR SI SÓ ..

Anônimo disse...

O Fortunati? Meu caro, a responsabilidade será da Dilma e do Padilha. Quem não começou a obra ainda foi eles. E foi o Padilha que prometeu o início imediato das obras. As obras da Prefeitura (e, portanto, do Fortunati), se referem apenas ao entorno, o que inclui a nova área de escape, necessária apenas ao final para a homologação e entrada em operação da pista.

Esperar a Prefeitura remover o entorno, que não impede o início das obras, adiando com isso o início da obra, é negligenciar o risco, sem um absurdo.

Portanto, se morrerem pessoas, a responsabilidade será da Dilma, do Padilha, da Infraero e da SAC.

A responsabilidade seria do Fortunati se a obra já estivesse pronta, só esperando a ação da Prefeitura para removeram o entorno para então liberar a obra.

Não há nenhum impedimento técnico para o início da obra. Nem do DECEA nem da ANAC. Quem está enrolando é a Infraero, cujo conselho administrativo é formado por alguns membros da SAC do Padilha. E o próprio presidente da Infraero já disse que realmente não há impedimentos técnicos para o início da obra.

Sendo assim, esperar a remoção do entorno é descabido e posterga por no mínimo mais um ano o risco de vida das pessoas, o que é inaceitável.

A Prefeitura já gastou mais de cem milhões em remoções, está na hora da Infraero fazer a sua parte antes da Prefeitura continuar a gastar, pois a depender do Padilha a ampliação nem sai, pois ele prefere investir no novo aeroporto de Portão.

Anônimo disse...

Mais escroto é um aeroporto multibilionário desnecessário, cujas pistas tb terão esse exato mesmo custo por metro de pista.

Anônimo disse...

Assino embaixo.

Anônimo disse...

PRÁ que mais pistas de pouso se tem uma FreeWay ao lado, o problema é como pagar o pedágio, né PADILHA?

Esperamos que PADILHA utilize bastante o CONGONHAS neste período de inverno chuvoso.

Anônimo disse...

Não se justifica investir em um aeroporto que será concedido. Não há dinheiro para se jogar pela janela...

Anônimo disse...

Basta cobrar a restituição do que for investido na ampliação agora da concessionária que ganhar depois o leilão. Foi o que foi feito pela Infraero nas concessões do aeroporto de Brasília (ao qual a Infraero fez a segunda pista antes de conceder) e do novo aeroporto de Natal (ao qual o governo federal fez a pista e o pátio do novo aeroporto antes de concedê-lo).

O que não dá é pra esperar até o leilão na metade de 2016 pra começar a obra, pois posterga em um ano uma solução pra acabar com os riscos que corremos ao utilizarmos o Salgado Filho com a sua pista cuja extensão é limitada no caso de emergências.

Anônimo disse...

QUEM É PADILHA, O PODEROSO SUPER MINISTRO DE DILMA???
Procurem nos arquivos de Tramandaí. Lá encontrarão um sem número de maracutaias, grilagem pura de extensas áreas feitas pela Prefeitura de Tramandaí e, que, posteriormente, foram urbanizadas e vendidas, por quem??? A IMOBILIÁRIA DO PREFEITO PADILHA...
Agora, vocês, de sã consciência acham que a defesa feroz e intransigente que êle faz do novo aeroporto em Portão, não tem interêsses imobiliários excusos, valorização de áreas inclusive???
POR ISSO NÃO SAI E, NEM VAI SAIR AS REFORMAS NO NOSSO AEROPORTO QUE, ESTÁ EM LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA E ACESSÍVEL...E, OS AVIÕES DA AZUL E OUTTRAS EMPRESAS CONTINUARÃO ALTERNANDO PARA CANOAS, FLORIANÓPOLIS E OUTRAS LOCALIDADES PARA EVITAR UMA TRAGÉDIA.
É MUITA FALTA DE VERGONHA NA CARA....

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