Foi uma surpresa para o Cpers, o ex-poderoso sindicato
dos professores públicos estaduais, ouvir e assistir a destemida atitude do
ex-prefeito José Ivo Sartori, candidato a governador pelo PMDB, que se negou a
assinar um documento de compromissos, 11 pontos, que lhe foi alcançado pela
diretoria da entidade ao final de uma sabatina a que vêm sendo submetidos todos
os que disputam a cadeira do Piratini.
. O assunto mais polêmico em discussão é o pagamento do
piso nacional do magistério, cuja lei foi promulgada por Lula e que teve também
a assinatura do então ministro Tarso Genro. Na campanha anterior, já candidato
ao governo, Tarso Genro foi ao Cpers e prometeu publicamente que faria ao
contrário de Yeda, já que pagaria o que assinou como ministro e além disto
retiraria a Adin que a ex-governadora e outros governadores protocolaram no
STF.
. Eleito com a ajuda maciça dos professores, que
demonizaram Yeda, o líder do PT não pagou o piso e asssinou outra Adin, porque
tinha retirado a que foi apresentada.
. Ontem, instado a assinar o compromisso de pagar, eis o
que disse Sartori, contrariando a direção do Cpers:
– Quando fui prefeito, cumpri meu papel sem assinar
qualquer papel. Nunca fiz isso, não seria agora que eu iria fazer, porque não é
da minha conduta. Quem assinou a lei do piso não cumpriu. O que frustra a
população é a promessa e as assinaturas indevidas de protocolos que depois não
se executam.
Questionado pela presidente do Cpers, Helenir Oliveira,
se planeja mexer no plano de carreira, Sartori dmitiu propor a mudança do
plano, apesar de saber que os professores não querem ouvir falar de alterações.
– Os professores têm de oferecer uma contrapartida. Não
podem ter só exigências. Isso vai fazer parte da conversa. Onde vamos arrumar o
dinheiro? Ou temos todos boa vontade ou vamos ficar nessa postura antiga de
continuar com o conflito.
. O problema do piso salarial nacional nem é a questão
principal, porque ele pode ser pago facilmente. A questão é o plano de
carreira. Ele engessa qualquer aumento salarial, já que repercute
automaticamente sobre qualquer outra remuneração percebida pelos professores,
transformando-se numa bola de neve mortal.
. O Cpers ainda não ouviu Tarso Genro, que adiou sua
presença no sindicato. Ele irá no dia 25.
5 comentários:
Será q essa Helenir é tão "desenvolta" como a antiga presidANTA do cpers, a gaguinha Rejane de Oliveira? hehe http://youtube.com/watch?v=pPSxiPIXfZQ
ESSE PELO MENOS NÃO ASSINOU, QUERO VER A VELHA COMO VAI SAIR DESTA, ELA ASSINOU TOMARA QUE NÃO IMITE O MENTIROSO.
EDUARDO MENEZES
Ouvir Tarso pra que? A menos que o Sindicato goste de ouvir bobagens. Um governo que se nega a cumprir uma lei que ele mesmo criou merece alguma atenção? Somente para aqueles que desejam se auto-enganar. Tolos.
Coitado dos professores nas mãos da Memeia...se Tarso tentou e não conseguiu chegar no piso, imagina um governo que irá governar só para grandes empresas e ruralistas, como essa sra ligada a arena e com a baita professora que tem lhe apoiado a sra Yeda, que dindin pra mobiliar a casa com dinheiro público tinha..para o funcionalismo só corte na própria carne!
Parace que os professores, os brigadianos, a Policia Civil e o funcionalismo público estão se flagrando, RUIM com o PT PIOR sem o PT.
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