Prefeitos gaúchos criticam aumento escalonado de 1% nos repasses do FPM

O presidente da Famurs, Seger Menegaz, criticou esta manhã o anúncio do governo federal de aumentar em 1% o valor do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).  De acordo com estudo da Famurs, o reajuste de 1% sugerido pela União representa um acréscimo de R$ 125 milhões para as prefeituras gaúchas em 2015. E, a partir de 2016, R$ 250 milhões a mais serão depositados anualmente no caixa dos municípios do RS. A proposta ainda depende de aprovação Congresso Nacional para entrar em vigor.
Eis o que ele mandou dizer ao editor:

- O reajuste é uma conquista junto à União, mas  as prefeituras estão em situação de crise financeira e precisam de uma arrecadação extra imediata. 

Conforme a proposta apresentada pelo ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, nesta quinta-feira (3/7), o governo federal admite ampliar em 1% o FPM, dividido em duas parcelas: a primeira em 2015 e a segunda em 2016. 

- Principal item de reivindicação da pauta municipalista na 17ª Marcha a Brasília, a PEC dos Municípios prevê o aumento de 2% do FPM. De autoria da senadora Ana Amélia Lemos, a Proposta de Emenda Constitucional 39/2013 representaria um incremento anual de R$ 500 milhões aos cofres das prefeituras gaúchas. “Os prefeitos reivindicam uma parcela do FPM em 2014. Dessa forma, a União está repassando a conta para o próximo presidente”, justifica Menegaz.


2 comentários:

Anônimo disse...

O governo Dilma se compromete em ampliar em 1% o FPM até 2016. Mas como pode prometer se a Dilma não estará mais em 2015.É falta total de coerência e desrespeito aos demais candidatos.

Anônimo disse...

Os prefeitos não deveriam reclamar. Deveriam aceitar logo essa proposta, pois as vezes quem quer o ótimo pode ficar até sem o bom e aceitável e continuar na pior.
Acredito que todas medidas necessárias na área de finanças e tributação só poderão ser implantadas de forma escalonada e paulatina, isto é, conservando o que tem e melhorando aos poucos, até chegar a um ponto mais adequado do que é hoje.
Não existe milagre.
Que seja a partir de 2015, mas que venha esse aumento da participação dos municípios no FPM; o passo seguinte poderá ser um aumento da participação dos Estados no FPE.

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