Frederico Antunes, deputado, PP
O governo encaminhou um pacote de 17 projetos à
Assembléia, em regime de urgência, concedendo aumentos salariais que registrarão
variações só possíveis no novo governo. Em ano eleitoral, será possível
votá-los?
Eles não serão votados antes de 7 de abril, dentro de um
mês e pouco, data limite permitida pela lei eleitoral para a apreciação de
matérias deste tipo.
E então?
É uma farsa.
Mas não é só votar?
Não é só votar. É preciso debater, votar e sancionar. Ou
seja, está claro que o governo os enviou sabendo que não vai ter tempo hábil. É
mais uma farsa. Além disto, ele concede aumentos que só serão cumpridos pelo
próximo governo, o que é ilegal.
2 comentários:
Lendo com atenção a minuta do projeto de aumento salarial proposto por Tarso Genro, dá para constar que é farsa e pega-ratão. Não será pago pelo próximo governo e irá parar no Judiciário. A propósito, maioria dos funcionários não está satisfeita com o formato do projeto, que provoca enorme distorção salarial entre ativos e inativos.
Ilegal? Mas petralha se preocupa com isto?
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