Acompanhe esta radiografia da pecuária e da indústria gaúcha da carne em 2013.

O programa Cenários, apresentado pelo editor e que contou com a participação do analista financeiro Stormer, ouviu o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes do RS, Ronei Lauxen, que está preocupado com a estagnação da pecuária do RS:

- Os frigoríficos trabalham com ociosidade de 30%. . Isto não é recente, mas recorrente. . E tudo por que falta matéria-prima.

. O RS possui um rebanho de 13 milhões de cabeças, 7% do rebanho brasileiro de 200 milhões de cabeças, mas nos pampas gaúchos as 440 mil pessoas que trabalham diretamente no campo, na pecuária, criam animais de fina linhagem europeia, produzindo animais de 450 quilos que são abatidos em apenas 2,5 anos, produzindo uma carne sem igual no restante do País.

. O tamanho do rebanho e o desfrute estagnaram, mas isto tudo poderia mudar enormemente caso o modelo para a atividade pecuária pudesse replicar o que já ocorre há muito tempo nos complexos que lidam com suínos e frangos.

. "O problema também é cultural, porque o pecuarista gaúcho acostumou-se historicamente a fazer tudo sozinho e a não depender de ninguém, tornando-se arredio a gestões de corte empresarial", disse ao editor o presidente do Sicadergs.

. Esta resistência representa uma grande oportunidade, porque se for vencida, o RS poderá dar um salto extraordinário no complexo da atividade econômica da pecuária.

CLIQUE na imagem a seguir para o Balanço da pecuária em 2013 – Entrevista com o presidente do Sindicato da Indústria da Carne do RS, Ronei Lauxen - Lauxen falou durante uma hora com o editor e com o analista financeiro Stormer nos estúdios da Leandro & Stormer, Porto Alegre, no programa semanal Cenários.

Um comentário:

Justiniano disse...

O grande problema é a famosa "carne de macega" que provem dos abigeatos. Se der uma geral nos açougues do RS vai ser assustador a quantidade de carne ilegal que é comercializado, tirando redes de supermercados, há muita informalidade no negócio!!!


Certa feita numa churrascaria famosa em POA um veterinário, encontrou carne com pipoca, ou seja carne sem fiscalização sanitária, comeu somente saladas e depois comentou com muitos conhecidos o ocorrido e, pior que até hoje a mesma churrascaria está aberta.

Se todo consumidor exigisse o carimbo do DIPOA (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) e não se é da Friboi ou não, certamente mudaria muito coisa neste segmento.

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