A quem interessa o corte de 1/3 na extensão da primeira linha do metrô de Porto Alegre?

Como não foram capazes de “descobrir”, antes de sábado, que a área próxima à Fiergs era inadequada para a montagem de um complexo de área de manobras e manutenção para o novo metrô de Porto Alegre ?Alás,inadequada para que ou para quem, capando o trecho final dos trilhos ? Afinal de contas, existe uma equipe do Escritório Técnico para implantação do metrô, localizado na Avenida Padre Cacique nº 290, Praia de Belas, compostas por 20 servidores municipais incluindo engenheiros, arquitetos, administradores e advogados, reunindo a Secretaria Municipal de Transportes (SMT), Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC), Secretaria Municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico (Smgae), Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) e a Procuradoria-Geral do Município (PGM), mais a participação em termos de cooperação com a Trensurb, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e o governo estadual, justamente montada para ampliar os referenciais técnicos e tecnológicos e qualificar tudo. Eles contam asté com uma parceria com a experiência do Metrô de São Paulo

. É deprimente o uso, com certeza não autorizado, de alguns profissionais e instituições para ‘esquentar’ versões. Como alguns participantes desta equipe devem estar se sentindo, em silêncio, vendo seus históricos e qualificações serem denegridos?

. o editor lembra que Luis Henrique Chagas e Henrique Frozza, diretores do Sindimetrô-RS, também em abril de 2013, fizeram denúncias graves sobre a aliança que Marco Arildo, ex-presidente do Trensurb,  teria estabelecido com a atual diretoria do Trensurb, visando privatizar a estatal federal, juntando-a com o novo metrô, tudo para beneficiar a Invepar (OAS). Leia:

“Toda essa ação começa pelo sucateamento da empresa como um todo (o que já está acontecendo), aumento da passagem, arrocho salarial e demissões dos funcionários de carreira, aumento nos cargos e salários de CCs e FGs. Isto teria como resultado a própria desvalorização da estatal no caso de absorção pela PPP. O metrô POA é um projeto tocado pela prefeitura de Porto Alegre, mas o Trensurb é empresa estatal federal. Caso os dois projetos sejam unificados, seria preciso costurar um bom acordo entre os governos municipal e federal”.

6 comentários:

Anônimo disse...

Recentemente o prefeito de Porto Alegre, disse que nosso metro, comparando com o automovel, não deveria ser um popular, nem uma ferrari, proposta da INVEPAR. Com o aumento para 4,8 bi e redução de 1/3 no trajeto, vai ter custo de ferrari da INVEPAR. Interessante.

Anônimo disse...

Na engenharia, poucas coisas são impossiveis ainda. Um solo ruim ou alagadiço é uma das coisas mais comuns. Existe em qualquer lugar. O patio da Trensurb, o Aeroporto, o Arena, o Aeromovel, todos foram construidos em cima de solo de varzea do Rio Gravatai, solo muito ruim. Então os predios o teatro da FIERGS, devem estar ruindo, segundo o a aquipe técnica do MetroPoA. A questão custo, também não tem influencia, pois tendo que implementar soluções técnicas para o solo ruim, em contrapartida o valor da area será bem abaixo do mercado, por ser alagadiça.

Anônimo disse...

Políbio,

Pelos "intere$$e$" envolvidos, a Dilma quer parir um Frankestein!!

Bom para o lobista Lulla!!

JulioK

Anônimo disse...

Deve interessar os elementos com Sindrome de cachoro vira-latas, eles já torciam que não saísse o metro, agora tem mais uma desculpa para dar pau no projeto, cuja idéia é do PT de Dilma/lula e Tarso.

Anônimo disse...

Anônimo das 12:42, seu comentário é bem objetivo. Só não entende quem não quer. Ou possui raciocínio limitado a ideologias ou interesses político-partidários.

O argumento do prefeito Fortunati para justificar a instalação do pátio do metrô nas instalações junto a Trensurb, em detrimento da área junto a Fiergs, beira o ridículo. Do ponto de vista geológico, é claro. Se for para honrar os compromissos do pacote metrô/Trensurb/Invepar (digo, iniciativa privada) aí é outra coisa.

O pátio da Trensurb está localizado em uma zona que anteriormente era utilizada como despejo de resíduos (aterro sanitário). No início dos anos 80, quando começaram as obras, era comum se encontrar rãs, cobras e outros animais típicos deste tipo de terreno. O solo é ruim, tanto que as primeiras estacas cravadas simplesmente “sumiam”.

Mas, o prefeito para tomar esta decisão, deve estar amparado por pareceres técnicos de profissionais do escritório do MetrôPOA, registrados no CREA e, talvez, até com ART.

Anônimo disse...

Realmente é muito preocupante o silêncio de algumas respeitáveis entidades de nosso estado sobre o que estamos observando em diversos comentários nos meios fora da grande mídia.

A FIERGS, que certamente ficará prejudicada com este novo traçado;

O CREA/RS sobre o parecer do "geólogo" Fortunati na comparação dos solos da Vila D. Teodora e do entorno da FIERGS;

O SINDUSCON/RS que com a definição do método construtivo shield terá seus associados excluídos de poderem participar na execução das obras. O máximo que poderão almejar, como sempre ocorre, é pegar algum bico como subcontratada. E novamente não terão possibilidade de obter atestado técnico para participar como líderes em algum consórcio para serviços similares.

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