A Digistar notabilizou-se pelos PABx que coloca no
mercado há muitos anos. O produto continua sendo o carro chefe da empresa?
Apenas de linhas próprias, possuímos mais 50 produtos,
sem contar os que colocamos a partir de acordos que temos com players
americanos, asiáticos e europeus.
Cite dois produtos mais recentes de produção própria?
No ano passado, lançamos o modem EFM (Ethernet First
Mile) que permite tráfego até 22 megas, um bocado mais do que os 2 megas que
existem no mercado. Ele tem uma banda muito maior. Trata-se de uma espécie de
mágica para aproveitar fios enterrados. Outro produto, também do ano passado, é
o roteador Gpon, uma tecnologia que o mercado de teles e residenciais passaram
a usar. A primeira cidade 100% Gpon do País é Uberaba.
Qual a posição da Digistar no ranking do setor?
Entre os brasileiros, estamos entre os 10 primeiros.
Exportações?
5% das vendas. Com a retração mundial pós 2008, players
que se interessavam pouco por mercados como o latino-americano, vieram para cá
com todo o gás. Mas estamos preparados. Nós investimos pesado em tecnologia.
Mas vamos reagir. Temos escritório na China, em Shen Zhen, que não apenas cuida
dos produtos que fabricamos lá, mas também nos abrem janelas para o mercado
asiático.
De que forma?
Temos três centros de pesquisa, dois em Universidades
(Ufrgs e Unisinos) e outro em Porto Alegre.
Como andam as vendas?
Este ano queremos dobrar de faturamento, mais em função
do que preparamos de novidades para o mercado, como estes modems e roteadores
de que falei.
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