Artigo, Adão Paiani - Desonestidade intelectual ou esquizofrenia ideológica?

Adão Paiani*

Os que conhecem minha trajetória e os pontos de vista que sempre defendi sabem que sempre fui contra toda forma de abuso de autoridade e violência policial. Por diversas vezes, quando era Ouvidor da Segurança Pública do RS, e depois disso, como cidadão, denunciei ações equivocadas ou criminosas das polícias. Polícia é feita para servir e proteger a sociedade. Qualquer coisa fora disso é banditismo de farda ou distintivo. Mas o que estamos vendo ultimamente, por conta da reação da polícia frente às manifestações de rua que estamos presenciando em todo o Brasil, é de enlouquecer qualquer um, a começar pela polícia. No Rio Grande parece que não é diferente. A RBS fala hoje em seu site de que a noite de ontem (27) foi de confrontos, vandalismo e feridos em Porto Alegre. Ao mesmo tempo em que noticia as atrocidades cometidas por um bando de vândalos, perfeitamente identificados com uma ideologia política (Anarquistas, coisa que ninguém parece ter coragem de reconhecer), ou simplesmente bandidos comuns; que conta as agressões sofridas por um brigadianos ao tentar socorrer uma jovem e que revela a formação de grupos de resistência aos saques e depredações; não se constrange em cair de pau em cima da ação da Brigada Militar por esta agir “abusivamente”. Mas espera aí: a polícia deve ou não agir? Faz uso progressivo da força, de forma legítima, para proteger os cidadãos ou fica só observando e estes vão precisar fazer uso das próprias razões, formando milícias para se proteger (o que já está acontecendo em Porto Alegre)?
A imprensa também não se cansa de tentar minimizar a importância das ações violentas durante as manifestações, atribuindo-as a um pequeno grupo. Este grupo não é tão pequeno assim. Não dá para entender. Ou melhor, pensando bem, dá sim: Estão, deliberadamente, tentando enlouquecer e desmoralizar a polícia, por pura falta do que fazer, por ideologismo politico safado e reacionário, ou mero proselitismo barato e oportunista. A estes mesmos que estão criticando a reação da BM frente às hordas de vândalos que se aproveitam das manifestações para depredar e saquear o patrimônio público e privado, uma sugestão: levantem suas nádegas de suas confortáveis cadeiras estofadas, no conforto de suas casas e escritórios aquecidos ou refrigerados, e vão para a rua combate-los.Ou interne-se imediatamente, pois se não for apensas safadeza e desonestidade intelectual, é caso de esquizofrenia pura.


*Advogado. Assessor jurídico do Democratas na Câmara dos Deputados.

14 comentários:

Anônimo disse...

A policia esta fazendo o que deve para enfrentar "anarquistas". Pau neles sempre... parabéns a policia.

Anônimo disse...

A grande imprensa fica falando em "minoria de vândalos", enquanto seus próprios veículos são depredados, seus jornalistas publicam manifestos declarando-se ameaçados e suas câmaras e microfones não podem aparecer, sob pena de serem atacados... Outros não percebem o perigo da situação que estamos vivenciando e ficam aplaudindo qualquer coisa que possa enfraquecer o(s) governo(s) do PT... E os cidadãos comuns, mais presos em suas casas do que nunca, só assistem a este jogo de irrespondabilidades. Bandidos, sim, mas ideologicamente orientados, majoritários, e perigosos. Espero que todos se consicntizem e parem de falara em "manifestantes pacíficos" e "minorias violentas". Minorias, sim, eles são: a maioria da população quer sua cidade de volta, e esses bandidos atrás das grades... Viva a Brigada Militar!

Anônimo disse...

É o que este governo sempre quis e agora está conseguindo, uma guerra civil, já que as autoridades prendem e o judiciário pela lei solta, o cidadão está iniciando a própria justiça, por culpa de uma constituição capenga feita por subversivos e corruptos, com um único intuito de preservação futura.

Eduardo Menezes

Anônimo disse...

Imprensa e mídia estão mancomunadas com o lulo-petismo! Logo, não surpreende que estejam maculando a imagem da polícia civil e polícia militar!

Basta acompanhar o que se passa na mídia para ver como os apresentadores e formadores de opinião - DEFORMADORES DE OPINIÃO, na verdade -, via exploração do lado subjetivo das pessoas, levam os radiouvintes e telespectadores a ficarem contra as polícias!

Atacar as INSTITUIÇÕES, maculando-as, denegrindo-as etc, é coisa de comunista, de revolucionário, de esquerdopata!

MORTE AO COMUNISMO!


PS: "Pelamordedeus", parem já de comprar ou assinar jornais e revistas - TODOS ELES!

VIVA A INTERNET, por enquanto o único espaço ainda não completamente censurado!

Almirante Kirk

Anônimo disse...


Muito bom !

Anônimo disse...

E como é um demagogo irresponsável e oportunista, Tarso pretende criar um espaço, tipo ouvidoria, para receber queixas sobre a ação da polícia durante as manifestações.

Anônimo disse...

A polícia virou a vilã.
Mocinho é quem vandaliza, aterroriza, joga coquetel Molotov, queima ônibus e coloca a vida de cidadãos em risco.
É a subversão da ordem e quem perde é a sociedade.


Anônimo disse...

A RBS diz que é minoria pois tem proteção especial da Brigada. E nós pequenos empreendedores como ficamos com os negócios de uma vida toda sendo destruído? Devo mandar a conta para quem?

Anônimo disse...

Sr Atraso Genro deu nome aos bois: neonazistas. Então tá! Tudo iniciou com a depredação da Prefeitura Municipal pelo Psol que agora atende pelo nome de neonazista. Acho que entendi!!

Anônimo disse...

Não querem generalizar, por isto omitem os casos dos vândalos, dizendo que são minorias etc...
Que tal usar o mesmo tipo de avaliação quando falam do abuso de autoridade e violência policial?
Com certeza é uma minoria de políciais que cometem abuso e violência policial arbitrária, pois existe o uso da força necessário para cumprir a função policial.
Nem os policiais concordam com violência abusiva e abuso de poder.
Trata-se como no caso dos vândalos de uma minoria que se excede e sempre que devidamente apurado deve resultar em punição.
Além disto é preciso que a Polícia seja uma instituição do Estado e não de um governo. As técnicas policiais devem estar em defesa dos cidadãos de modo geral e não a serviço de ideologias, daí porque policiais não devem estar vinculados a partidos políticos.
Se querem fazer política que deixem a Polícia.

Anônimo disse...

A PEC 37 foi rejeitada, portanto o Ministério Público tem íntegro o Poder de Investigação(ou isto era uma balela?) e eu pergunto: E daí onde anda o Ministério Público que não investiga essas arruaças?
Ou o povo vai aceitar que ele seja seletivo que nem o lixo? escolhe só que presta e joga fora o resíduo(quase tudo)?

Anônimo disse...

Polibio, mas os Empresários do Rio Grande não se emendam mesmo, mesmo sabendo que a rbs, macula a imagem , eles continuam pagando caro para fazer sua propaganda na mesma , então tomem uma atitude e parem de contratar esse veiculo, por um ano que assim eles quebram.

Anônimo disse...

Calma anonimo das 20:40 o MP é seletivo nas investigações.

Alias, o MP acha que teve uma vitória na PEC 37....Ledo engano, agora a Policia vai dividir o onus dos crimes que não foram investigados e/ou mal investigados, afinal eles tudo podem e ainda ganham mais e tem as mesmas garantias constitucionais dos Juizes, ou seja, irredutibilidade de salário, inomovibilidade, vitalicidade.

Anônimo disse...

Tem uns imbecis que são contra a policia, contra os vândalos, a policia ´é para manter a ordem, só que que nosso estado deveria ter torno de 25.000 pms e acredito que temos 15.000, tira dai férias, folgas, licenças médicas e faz policiamento com que sobra, mas não vejo as mesmas criticas no desvio (roubo) de 8,5 bilhões no ano passado, quando os partidos se unem em torno de negociatas aprovando tudo no congresso não vejo as mesmas criticas, tem muita gente mal informado escrevendo neste blog, digam onde anda a oposição desta cidade,estado e país, a unica oposição que temos hoje são os jovens nas ruas e os baderneiros, e por mais arruaças que façam não chega a 1% do que estes políticos roubam do Brasil, não estou defendendo vândalos pois o comerciante neste momento é a maior vitima.

Eduardo Menezes

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