- Ao lado, foto de Meirelles.
O artigo a seguir é do
ex-presidente do Banco Central, o czar da economia durante todo o governo Lula.
Sua substituição acabou pulverizando a área de decisões do BC, submeteu- ao
comando da própria presidente Dilma, que pensa que entende de economia, e acabou
desembocando no tenso cenário econômico atual, onde exitem mais interrogações do
que respostas. Leia:
No longo prazo, todos perdem com a inflação. Somos
catedráticos no assunto. Vivenciamos uma das mais longas hiperinflações da
história recente e fenômenos inflacionários de toda espécie. Não deveria restar
dúvida sobre as perdas e o custo da inflação para as famílias, as empresas e o
país.Mas há ainda uma questão pouco debatida: quem ganha com a inflação? No
curto prazo, aqueles capazes de elevar preços, como empresas com poder de
repassá-la aos consumidores sem grande queda da demanda no curto prazo,
profissionais liberais bem-sucedidos e organizações públicas com receitas
atreladas à inflação.
. Os governos federal,
estaduais e municipais são bons exemplos: grande parte de suas receitas é
vinculada a preços, salários e lucros correntes, o que faz com que aumentos de
preços elevem sua arrecadação.Essas organizações, públicas ou privadas, ganham
com a alta de preços porque, ao contrário das suas receitas, a maior parte das
despesas não acompanha imediatamente a inflação: salários geralmente são
reajustados uma vez ao ano, assim como custos com contratos de fornecedores,
aluguéis etc.Além disso, poder público e empresas são tomadores líquidos de
recursos. Como grande parte do endividamento é a juros prefixados, a inflação
maior reduz a taxa real de juros a pagar.Portanto, organizações e pessoas ganham
no curto prazo com a inflação. Já os perdedores, no longo prazo, começam a
exigir reajustes frequentes, como mostrou recente pedido de central sindical de
reajustes automáticos de salários indexados à inflação.
. Na medida em que os
preços começam a ser atrelados à inflação, temos uma corrida inflacionária
desenfreada que elimina os ganhos dos que saíram na frente e desorganiza toda a
economia.
. O primeiro efeito é a queda no poder de compra dos consumidores.
E, com inflação alta, as empresas. E deixam de ter clareza de custos num mundo
pautado por competitividade e produtividade, ou seja, a capacidade de produzir
mais e melhor por menos. Países e empresas com variações de preços disseminadas
são incapazes de investir eficientemente em produção e produtividade. O bom
funcionamento do sistema de preços é fundamental para a alocação de recursos e
investimentos. E quando se torna imperativo reduzir a inflação com alta de
juros, a atividade econômica recua, derrubando vendas e arrecadação, o que gera
perdas também aos que ganharam com a inflação no primeiro momento.
. Em
resumo, a inflação oferece ganhos de curto prazo para alguns, custos para muitos
e prejuízos no médio e longo prazo para todos, como nossa história mostra com
clareza.
5 comentários:
Felismente FHC, Sarney e os Militares não estão no governo, pois quando governaram a inflação era alta, os juros eram altos e o Brasil devia uma vela para cada santo, em especial, o FMI.
Felismente FHC, Sarney e os Militares não estão no governo, pois quando governaram a inflação era alta, os juros eram altos e o Brasil devia uma vela para cada santo, em especial, o FMI.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, feliSmente ??? Só pode ser um petralha, infeliZmente !!!!
Hoje o país está bem melhor, né petralha ?
A dívida interna de trilhões vai estourar a qualquer momento e AINDA devemos dinheiro no exterior...
Como é que pode alguém ser tão cego por uma ideologia falida ??????
O bastardo das 21:30 deixa propocitadamente nvertido a ordem.
Primeiro vem Getulio depois os Militares e Sarney. FHC e seguintes, Collor, Lula.
Hoje, seu ignorante, a vela acesa é dentro de casa para a tua turma PTRALHA, banqueiros.
Nos próximos anos falaremos desta década perdida(Lula dilma). Aguarde que história se repetirá, infelismente.
PB: Força Nacional ajudará a
combater violência do crime organizado:
O Ministério da Justiça autorizou o envio de homens da Força Nacional de Segurança Pública ao estado da Paraíba para apoiar as ações do Programa Brasil Mais Seguro, que tem o objetivo de reduzir a violência e conter a atuação do crime organizado. A tropa deverá permanecer no estado por 90 dias, a partir de hoje (21), prazo que pode ser prorrogado caso haja necessidade. De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial da União, a atuação ocorrerá em “caráter episódico e planejado, sob o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de segurança pública” estaduais. Segundo a publicação, o envio das tropas atende à manifestação expressa do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, “quanto à necessidade de apoio do governo federal nas ações de segurança pública e defesa civil para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”, conforme solicitação feita em ofício de 26 de abril.
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