André Machado, três dias depois, reage aos ataques de Tarso Genro à RBS

Na foto, Nelsinho, RBS, nos bons tempos em que era só sorrisos com Tarso. Entre ambos, algodão entre cristais, Aloísio Mercadante, o mais novo encantador de serpentes do Planalto Central.

A RBS levou três dias para responder aos ataques desfechados pelo governador Tarso Genro diretamente contra os jornais, rádios e TVs do grupo da família Sirotsky, e ainda assim fez isto de modo oblíquo, na calada da noite, e através do seu principal comunicador, André Machado, num comentário do programa Chamada Geral, mas terceira edição, ontem a noite. O jornalista costuma refletir a voz do dono.

CLIQUE AQUI para ouvir o que disse André Machado.

O editor reproduz aqui a entrevista concedida ao jornalista Marco Aurélio Weissheimer, que  foi publicada neste final de semana no site Carta Maior. O governador gaúcho tem procurado jornalistas amigos para praticar seu passtempo predileto, que é falar e escrever sobre tudo e sobre todos, desviando as discussões sobre os verdadeiros problemas do seu governo e do Estado, dos quais ele foge como o diabo foge da cruz, por inapetência e incompetência.  Falar e escrever é tarefa na qual mais gasta seu tempo, porque a tarefa de governar o governo não o anima e só pratica os atos do dia a dia da administração com enorme enfado. Ele agora está de birra com a RBS. Nos últimos 40 anos, nem um só governador que enfrentou a RBS, terminou bem o seu governo. Claro que por conta dessa birra, Tarso aproveita para defender a censura à imprensa. A oposição à RBS não impede o Piratini de forrar seus jornais com páginas a cores de propaganda, como faz hoje em relação a uma estrada que nem está pronta, que vem sendo construída há quase duas dezenas de anos e que ele não concluirá. Leia (é uma catilinária conhecida, inconsequente, mas o dever de ofício manda conhecer o pensamento reducionista que domina o Piratini):

Tarso defende luta política pela regulamentação da mídia
Em entrevista à Carta Maior, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, defende a necessidade de intensificar a luta política em defesa da regulamentação da mídia e do setor de comunicação como um todo. Definindo essa agenda como uma promessa não cumprida da Constituição de 1988, Tarso critica a ausência de diversidade de opinião no atual sistema midiático brasileiro e cita a postura editorial do jornal Zero Hora como exemplo de um processo de ideologização das notícias, recorrente no Brasil.
Marco Aurélio Weissheimer

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7 comentários:

Anônimo disse...

Ele deve muito a RBS por ter chegado onde chegou. E a família Sirotsky deve muito a ele por não ter chegado onde deveriam!!!

Anônimo disse...

Não poderemos falar sobre liberdade de imprensa enquanto o estado não for proibido de fazer propaganda paga em veículos de comunicação privados (concessões)...

Anônimo disse...

A gritaria do PT é pelo fato de que está ficando cada vez mais caro ( ou seja : consumindo cada vez mais dinheiro público através dos gastos com a propaganda oficial ) manter a mídia mansinha e embretada.

Ou não foi isso o que aconteceu nos últimos 10 anos nesta republiqueta bananeira ?

Agora, vamos combinar : de fato, o conteúdo disponibilizado pelas emissoras de rádio e TV realmente são um lixo, e nisso o Sr. Tarso tem razão ...

Anônimo disse...

Parabéns ao anônimo das 09:37 ... disse tudo e mais um pouco, para quem ainda tem neurônios neste imenso pasto petista orientado pela RBS !

Anônimo disse...

A RBS lobotomizou a gauchada que só pensa em grenal, criando um ambiente propicio para o PT governar em silencio. Agora querem reclamar? Fazem parte da mesma quadrilha.

Anônimo disse...

industriais ricos apoiaram goebells, alguns ate judeus

Anônimo disse...

São dois - duas partes - sem vergonha!

Daniel Silva

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