RBS - O samba de Jayme, o muxoxo de Nelson e a reverência ao rei Duda Melzer.l E mais os lamentos de Geraldo Corrêa ao número 1 da Band.

Nota do editor - Não tente clicar na imagem ao lado. Ela é o resultado de cena congelada do video. O video está disponível aqui. CLIQUE AQUI. 

O crepúsculo de 2012 foi especialmente pícaro para os Sirotsky. O bonde do Pretinho Básico atravessou a sede do grupo cantando, aos gritos, seu tema de fim de ano: uma paródia repleta de elogios e graçolas com funcionários, dirigentes e acionistas. A título de apresentação, o “PB”, como é chamado no Sul, é uma versão suburbana do Pânico transmitido pela Rádio Atlântida FM. O pessoal é até criativo. Transformou o ambiente em um baile de Carnaval do Monte Líbano, com homens sem camisa, suados, pulando e berrando pelos corredores. Mal sabiam eles que por detrás da comédia e dos sorrisos amarelos se revelava, com a sutileza dos falsos segredos, o drama da sucessão no império pampeiro. Os menestréis da chanchada fizeram “Seu” Jaime Sirotsky, o “jubilado”, ensaiar um samba alquebrado. Seguiram sua marcha até o trono manchado de fel de Nelson Sirotsky, que, na voz do “PB”, foi diminuído à condição de conselheiro, e tão somente.

Segundo o coreto, sobrou para ele a alegoria de estar sempre presente no coração dos funcionários. Não seria tão pouco assim não fosse a ostensiva reverência feita pelos gaiatos do “PB” a Duda Melzer, nº 1 da RBS. Sentado no seu troninho, Duda ouviu, desconfortável, o cantarolar de que é “presidente e nosso rei”, possivelmente imaginando que a cena seria vista por Deus e o mundo. Aos olhos plebeus, ficaria explícita a expressão de muxoxo do rei aposentado, seu tio Nelson. Os conhecedores da trama não teriam dificuldade em identificar o rancor injetado nos olhos do ex-presidente do grupo. Se a história se resumisse a essa pantomima cafona, tudo bem. 

Ocorre que há muito mau trato e tristeza por detrás dessa farra. Semanas antes da hilária comemoração, Geraldo Corrêa, escorraçado da vice-presidência do grupo e encostado na função de presidente da plataforma de agronegócio em São Paulo, fazia seu périplo para a venda do Canal Rural. Na ocasião, esteve reunido com o presidente da Bandeirantes, Johnny Saad. O encontro acabou se tornando uma catarse. Em vez de se concentrar na negociação da emissora, Corrêa passou a maior parte do tempo se lamuriando da sua condição na RBS. Johnny disse aos mais próximos que poucas vezes viu tanta lamentação. Em tempo: para quem quiser assistir à chanchada da RBS, o filmete pode ser encontrado no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=k4AZiAx_R_k

- Antes disso, os muitos amigos de Milene Sirotsky, filha de "Seu" Jaime, já tinham se esbaldado com a pré-estreia no Facebook

* Clipping Relatório Reservado.

6 comentários:

Anônimo disse...

Na RBS é assim, primeiro vem o peleguismo e depois o pé na bunda. Aí depois vem a revolta e o falar mal...

Anônimo disse...

A Baiana adora estar rodeada de guris...

Anônimo disse...

Do teu Blog (Abril de 2009) ..."O discurso mais elucidativo foi de Corrêa, aparentemente escolhido a dedo para reafirmar as posições editoriais do grupo, que não tem poupado o governo estadual e a prefeitura, embora mantenha tom rosa sobre o governo federal. “Nós não vamos mudar”, avisou Geraldo Corrêa para quem quis entender". Então este pelego que vá se queixar ao Lula.

Anônimo disse...

Que horrror tudo isso, esse estado é mesmo um grande Atraso.

Anônimo disse...

Esta turma faz a cabeça da gauchada guasca... Saiu na RBS passa a ser verdade absoluta.

Anônimo disse...

Poli, está na hora de trazer o 8D que aconteceu na Argentina para cá! Tá na hora de fazer valer a lei da propriedade cruzada.

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