Falta de chuvas prenuncia desastre agrícola no RS

Quem habita a Metade Norte do RS, a região mais industrializada e mais rica do Estado, tem percebido boas chuvas desde o final de semana, levantando a moral de quem achava que a estiagem já tinha ido longe demais.

. A falta ou o excesso de chuvas determina a desgraça ou a alegria da economia gaúcha, porque o PIB do RS depende em 40% do chamado agribusiness (agropecuária + indústria + serviços ligados ao campo).
. O problema é que na Metade Sul, principal região produtora de grãos, as chuvas teimam em não aparecer ou só aparecem de modo esparso e intermitente, incapaz de garantir a produção.
. O La Niña, este ano, devasta mais fortemente as lavouras do RS, do Uruguai e da Argentina.
. Nada indica que as coisas serão melhores daqui para a frente.
. Em regiões como as de Tupanciretã, maior município produtor de grãos do RS, não chove há 42 dias ou chove esparsamente. Em Santa Rosa, forte produtora de soja, choveu 40 mm em dezembro, contra a média histórica de 140 mm.
. O diretor da Brasoja, Antonio Sartori, com quem o editor conversou nesta terça-feira, está muito pessemista. Baseado em números que checa com seus clientes do interior, considera que a safra de verão já registra perdas irreversíveis de 2 milhões de toneladas de milho e 2 milhões de toneladas de soja.
. E o verão não significa apenas milho e soja, mas, no RS, também significa arroz, que embora irrigado, precisa de água para seus canais.
. Os números a seguir são das safras do ano passado e este ano (entre parênteses, previsões):

Soja – 12 (10, com viés de quebra maior)
Milho – 5,8 (3)
Arroz – 9 (8)
Trigo – 2,7 (2)
Outros – 530 mil  (400 mil)




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5 comentários:

Anônimo disse...

o 6 PIB do planeta, a potencia dos trópicos existente na cabeça e na demagogia dos petistas ainda cai de quatro quando a boa e velha agricultura cambaleia...

500 anos depois dos portugas ainda dependemos desesperadamente de produtos primários...

eh muita potencia, não?

Eng. Agr. J.L. Reichert disse...

As estimativacas da região de Cruz Alta são de quebra de 70% na produção de milho. Nos municippios de Tapera e Iburubá houve perda total na produção de milho, o mesmo ocorreu em Sarandi e parte de Palmeira das Missões, já a região de Tapejara e Sananduva essa quebra será de 30% porque houveram chuvas esparsas típica de verão.
Quanto a soja não há como mensurar as perdas, onde houve chuvas acima de 50 mm, certamente haverá água para plantas uns dez dias, desde que não aumente o calor, o que provoca uma transpiração maior da planta. O grande problema na tecnologia atual de plantio direto temos uma palhada muito grande na superfície, e esta exige uns 20 mm para molha-lá e o restante é que vai para o solo.

Anônimo disse...

Nos últimos anos não tivemos mais problemas com seca. Foi só o PT assumir o governo do Estado que até a seca voltou!

è muita desgraça!!!!

Luiz Vargas disse...

Será que a administração de taR$o oGênio e seus PeTralhas está a caminho do *brejo?
*neste caso um brejo seco.

Aquiles disse...

É castigo de Deus.

Exatamente 1 ano atrás, neste mesmo blog, e sobre este mesmo assunto, eu previ aqui:

- Depois de 4 supersafras consecutivas com Yeda Crusius, já no 1º ano do (des)governo dos gafanhotos vermelhos do PT e o Estado iria entrar em seca e declínio.

Dito e feito.

E o elemento aTra$o Genro em Cuba, glorificando uma ditadura sanguinolenta. ESpero que visite os boxeadores que ele obrigou a voltar ao ilha-cárcere usando a Polícia Federal para isto.

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