Clipping
Folha de S.Paulo - 15/06/2010
O presidente do canal venezuelano de notícias Globovisión, Guillermo Zuloaga, procurado pela Justiça da Venezuela, afirmou nesta segunda-feira (14) que não se entregará à polícia.
"Cheguei à conclusão de que com minha entrega não farei qualquer favor ao país, à Globovisión ou a minha família", disse Zuloaga em telefonema a sua própria rede de notícias.
O empresário acusou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de atacá-lo "de modo vil com o único objetivo de calar" a Globovision: "hoje constatamos novamente a injustiça e a perseguição do governo de Hugo Chávez".
7 comentários:
Comparem o carater e a dignidade de Guillermo Zuloaga, com a familia Marinho, ou até mesmo com a familia Sirotsky... Estes se venderam ao governo do pequeno ditador Lula por muito pouco.
Esse poder de calar e prender opositores é o sonho de Lula, Dilma e Tarso
Blog do Ucho- PT esquece os imbróglios do passado e endeusa candidata Dilma Rousseff
Se o PT quer mesmo incendiar a corrida presidencial, não devem ser esquecidos alguns detalhes que imprimem um viés duvidoso ao currículo da candidata petista Dilma Rousseff. Ainda ministra da Casa Civil, Dilma aceitou de pronto um convite feito em novembro de 2006 pelo governador eleito da Bahia, o companheiro Jaques Wagner.
A ministra foi até Salvador para um giro pelas águas da terra de todos os santos, onde o anfitrião e seus convidados navegaram a bordo de uma luxuosa lancha, cujo proprietário dispensa maiores apresentações. O empreiteiro Zuleido Veras, o “Mister Z”, dono da construtora Gautama, preso em 2007 sob a acusação de chefiar uma quadrilha que corrompia políticos e funcionários públicos.
Jaques Wagner alegou à época desconhecer tal detalhe, mas seu discurso não emplacou. A lancha “Clara” foi emprestada ao governador a pedido de Guilherme Sodré Martins, conhecido nos subterrâneos do poder como “Guiga”, ex-marido da atual esposa de Jaques Wagner, a primeira-dama Fátima Mendonça.
Aos mais esquecidos fica aqui uma lembrança. Dono da GLT Comunicações, Guilherme Sodré Martins, o serelepe “Guiga”, mantinha em seu rol de clientes – se é que ainda não mantém –, além do polêmico Zuleiro Veras, ninguém menos que o banqueiro oportunista DD, cujo nome a Justiça nos proíbe de citar. Em tempos outros, Guiga foi uma espécie de estafeta de luxo do banqueiro em Brasília, com contatos imediatos no universo político nacional.
Na Operação Satiagraha, comandada pelo delegado federal Protógenes Queiroz, “Guiga” foi flagrado em ligação telefônica em que agradece a um parlamentar pela “grande ajuda” e informa que “todas as pendências foram resolvidas”. Ou seja, não nessa disputa presidencial um telhado sequer sem uma telha de vidro.
14/06/2010 19:10
greve de
fome no pt
O deputado petista Domingos Dutra, lá do Maranhão, já está no terceiro dia de greve de fome. Encontra-se no plenário da Câmara Federal, em Brasília, passando a água de côco. Está furimbundo porque a executiva do PT apoiou Roseana filha de Ribamar Sarney para governadora, em vez do comunista Flávio Dino.
Domingos está acompanhado do presidente de honra do PT do Maranhão, mas este está comendo. A greve de fome tem dia para acabar, é o último deste mês, prazo final para a composição das coligações que disputarão a eleição de outubro. Então as apostas maldosas não visam quem será apoiado, a filha de Ribamar ou o comunista, mas se o deputado Domingos Dutra vai aguentar até lá.
Enquanto está coradinho ainda, não pára de falar mal do Lula, pega pesado:“Apoiar o Sarney é apoiar a bandidagem. Se o Sarney não tivesse mandato, estaria com o Fernandinho Beira Mar: preso. A Executiva Nacional resolveu transformar o PT numa sublegenda do PMDB”. E mais: “Que dívida é essa que o Lula tem com o Sarney?”. Boa pergunta.
do blog Trem Azul
Os empresários venezuelanos têm testosterona!Já os daqui...
KIRK
"OS DOCES TOTALITÁRIOS
terça-feira, 15 de junho de 2010 | 6:49
Vamos a um post que tende a ser um tantinho longo, daqueles que costumo classificar de “textos de formação”, seja porque remetem a algumas questões de princípio deste escriba — a minha própria “formação”, portanto —, seja porque podem ser um instrumento a mais a auxiliar o leitor nas suas escolhas. Vamos lá.
Dos princípios
Estou certamente entre os articulistas mais — à falta de melhor palavra, vai esta mesmo — “transparentes” da imprensa. Os leitores sabem o que penso. Ninguém pode se dizer enganado ao entrar nesta página: “Ah, pensava que você fosse outra coisa…” Então é porque não tinha lido direito. As esquerdas de modo geral— e esse bolchevismo à moda Sarney do PT em particular — não têm por que se animar comigo. Se me lêem, e como lêem!, é para ter uma chance a mais de secretar o seu fel. Há quem não consiga viver sem destilar algumas doses diárias de ódio. Questão de gosto.
Qual é a minha escolha em política? É a que preserva ou que faz avançar aqueles que considero valores inegociáveis da democracia. Quando estrilo aqui, ainda que quase sempre com bom humor, é porque avalio que o padrão democrático está sendo ou pode ser arranhado. Os textos estão em arquivo aos milhares. Basta fazer uma consulta.
A minha mais recente cruzada — bem-sucedida, ainda que não inteiramente vitoriosa porque há muita porcaria lá — foi contra o tal Plano Nacional-Socialista dos Direitos humanos, com suas agressões ao direito de propriedade, à Justiça, à imprensa e às liberdades públicas. Enxerguei lá a síntese do modo petista de trabalhar. Escrevi dezenas de textos a respeito porque não gosto do PT? Posso não gostar como conseqüência das escolhas que o partido faz, não por um capricho. Se eles experimentarem aderir à democracia pra valer, aí vamos ver como me comporto. Mas ninguém terá a chance de ver tal hipótese testada na prática.
Eles querem controlar a sociedade, submetendo a Constituição à arbitragem de grupos de pressão; eu a quero soberana, articulada com leis democraticamente votadas. Não há chance de conciliação. No mundo deles, um partido se impõe à sociedade; no meu mundo, a sociedade se impõe aos partidos. E essa minha escolha pauta, evidentemente, muitas outras; leva-me a fazer escolhas.
Lulocentrismo
Chega a ser escandaloso que Lula diga que a cédula eleitoral tem um vazio desde a redemocratização: seu nome não está lá. E que emende: ele agora se chama “Dilma”, tomando-se como o senhor absoluto da política. “Ah, essa é uma posição que ele conquistou democraticamente”, poderia dizer alguém. Pois é: os princípios elencados acima, então, começam a fazer diferença.
Lula foi eleito e reeleito não para subordinar a democracia a seus caprichos — ainda que ela permaneça com seus mecanismos formais intocados —, mas para se subordinar a ela, promovê-la, aperfeiçoá-la. Esse cesarismo tropical é uma derivação teratológica, doente, do embate democrático.
As palavras têm sentido, mesmo quando pronunciadas por Lula. Ele está nos dizendo, em suma, que poderia ter escolhido quem bem entendesse; fosse quem fosse o ungido, e os brasileiros estariam, a seu juízo, referendando o nome indicado. Lula dá um pé no traseiro de 130 milhões de eleitores e afirma a existência de um eleitor só: ele próprio. No mesmo discurso, como vimos, atacou a oposição, que é vítima de dossiês que circulam na petezada, e a imprensa — que, não obstante, têm contribuído para a criação desta nova categoria política e de pensamento: o lulocentrismo."
Texto de Reinaldo Azevedo
Íntegra:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-doces-totalitarios/
KIRK
O Mussolini Bolivariano é um perigo para a América Latina.
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