Alguns dias depois da conversa a seguir entre o editor e o chefe de gabinete do prefeito de Guaíba, o prefeito Henrique Tavares, do PTB, desautorizou tudo e remeteu as cópias dos documentos pedidos:
- Eu preciso da cópia da ameaça da Funai, do decreto no qual a Funai se baseou, além do protocolo de entrega de tudo isto na prefeitura.
- Não será possível. O ministério da Justiça já desautorizou a Funai e não queremos mais ruídos.
. O que ocorreu foi que a Funai, órgão subordinado ao ministério da Justiça, até há pouco comandado pelo ex-ministro Tarso Genro, ameaçou transformar as terras destinadas à instalação da Ford em área indígena.
. Vai tudo publicado a seguir. É só ler.
. Tarso Genro é candidato contra Yeda Crusius, que dias antes da ameaça da Funai extraiu a área maldita do inferno e transformou-a num reluzente Distrito Industrial, salvando mais uma vez do atraso o município de Guaíba.
. A idéia do ministério da Justiça, até há pouco comandado por Tarso, parecia ser mandar mais uma vez a Ford embora.
. A ameaça da Funai foi assinada por Maria Prates, uma funcionária que é sub do sub do sub, intitulada Antropóloga Coordenadora com assento em Porto Alegre. O Sistema Currículo Lattes, consultado pelo editor, não prova que Prates é antropóloga (CLIQUE AQUI para ver o currículo Lattes)
. Apenas dois dias depois, o ministério da Justiça desautorizou a Funai através de nota que nem data tinha. Yeda protestou oficialmente. O prefeito foi a Brasília no final da semana passada e trouxe de lá um documento assinado pelo secretário Executivo Adjunto, Ronaldo Teixeira, dando garantias de que o governo federal não atrapalhará os planos de Guaíba. O prefeito foi ciceroneado pelo senador Sérgio Zambiasi. Yeda não se dá por satisfeita e não quer saber de documento assinado pelo sub do sub do sub. A governadora quer resposta oficial para a correspondência que mandou. É uma questão institucional, federativa e republicana.
CLIQUE AQUI para examinar o ofício da Funai, o protocolo de entrega da ameaça, o decreto e a nota do Ministério.
CLIQUE AQUI para entender melhor a história da expulsão da Ford. Trata-se de reportagem da revista Exame de 19 de abril de 1999.
4 comentários:
Se algum morador de Guaiba votar em Tarso ou Dilma, tem que ser expulso da cidade...
Um bom chá de macega, prá esta turma.
Este pessoal vinculado a antropologia da UFRGS está criando um novo e falacioso mito índigena. Estes "cumpanheros" são gente especialista na criação de factóides e na utilização, com maestria, do sofisma e da falácia (estou sendo redundante para ampliar a dimensão da falcatrua). Nota-se no Currículo Lates desta criatura, que existe uma dobradinha entre ela e Sergio Baptista da Silva. Pelo que consta ali podemos supor que ele vem sendo seu "orientador" desde o jardim de infância e certamente o será também em provável futuro pós-doutorado. Pelo visto os índios continuam a ser explorados. Só que agora por ela e seu orientador de todas as horas. Quem quiser saber um pouco sobre a falácia índigena que esta gente prega sugiro ler o livro "Guia Políticamente Incorreto da História do Brasil", escrito pelo jornalista Leandro Narloch. Neste livro é mostrada uma das facetas da questão índigena que não agrada nenhum pouco aos "cumpanheirinhos metidos a políticamente corretos". Fiquei sabendo que estes cumpanheirinhos, antropólogos de meia-tigela estavam incitando "índigenas" a invadirem as áreas da UFRGS no Morro Santana, sob a argumentação de que seriam áreas que foram ocupadas por índios. Parece que foi por muito pouco que isto não se concretizou. Depois do MST (Movimento dos Sem Teta) agora o "must" dos cumpanheros é a questão quilomba e índigena. Dói imaginar que o futuro da educação neste país esteja na mão de gente tão cretina, calhorda e sem caráter.
ORA, ORA. QUEM TEM BOLSA DE DOUTORADO DEVE TER DEDICAÇÃO EXCLUSIVA OU SERÁ PASSÍVEL DE PERDA DA BOLSA. ELES PODEM.
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