Trabalhadores brasileiros vão para as ruas, solidários às Damas de Branco

O editor recebeu a nota a seguir da União Geral dos Trabalhadores, UGT, que se coloca ao lado das Damas de Branco. Estas corajosas mulheres batalham na rua pela libertação de todos os presos políticos da dinastia familiar castrista e comunista de Cuba. É certo que a UGT também protesta contra o embargo econômico dos Estados Unidos, mas isto não é o mais importante. A cada dia que passa mais se isolam os tiranos que escravizam os cubanos de modo muito mais cruel, despótico e miserável do que conseguiu fazer a ditadura de Fulgêncio Batista, porque faz isto tudo em nome de teses liberticidas. Agora, faltam ações das outras 5 centrais sindicais. LEIA:

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realiza amanhã, dia 7 de abril, em frente à sede do Consulado de Cuba em São Paulo, na Rua Cardoso de Almeida, 2115, Perdizes, às 9h30, o Ato de Solidariedade ao Povo Cubano.

Durante o ato a UGT distribuirá a seguinte nota:

“A UGT conclama os dirigentes cubanos, herdeiros de uma revolução que, ao pôr fim à ditadura sanguinária e entreguista de Fulgêncio Batista, embalou os sonhos e esperanças de várias gerações, a reafirmarem seus compromissos com a democracia, a liberdade e o respeito aos direitos humanos, para que brindem o mundo com o exemplo de tolerância e respeito aos direitos fundamentais do homem, libertando seus prisioneiros de opinião e respeitando as posições humanitárias das “Damas de Branco”.

Participarão do evento mulheres das categorias filiadas à UGT, todas vestidas de branco. E os principais dirigentes da entidade, entre eles Ricardo Patah, presidente, e Enilson Simões de Moura, o Alemão, vice-presidente.

Durante a manifestação, a UGT protestará, também, contra o embargo econômico norte-americano a Cuba, com faixas e cartazes, além de registrar sua posição em carta encaminhada ao governo de Cuba, através do consulado cubano, em São Paulo.

2 comentários:

Infante_PE disse...

"Ditadura sanguinária do Fulgêncio ??" e a dos assassinos Castro é o que?
Políbio..isto é manifestação para inglês ver!!
Pqe não pedem o fim do governo comunista?
Aí sim seria uma manifestação de verdade e não um ajuntamento de sindicalistas só para aparecer no Jornal Nacional!!

Anônimo disse...

"MR. ZIMMERMAN E A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL


terça-feira, 6 de abril de 2010 | 19:15

Bob Dylan iria cantar na China, mas a burocracia comunista disse “não”. O velho militante velho dos direitos civis, o crítico do establishment, o cronista lírico-pop do mal-estar da nossa civilização, o pacifista de várias gerações pôde perceber, enfim, quanta coisa boa o sistema que adoramos detestar do lado de cá nos fornece. E o maior de todos os bens é, vocês sabem, a liberdade.

Os direitos humanos são uma invenção da civilização judaico-cristã — e os simplórios estudem um pouco antes de virem me falar dos cortadores de cabeça da Revolução Francesa. Os direitos civis são uma invenção da cultura ocidental e se tornaram uma questão inegociável na chamada “democracia burguesa”. Foi o capital, meus queridos, que financiou o humanismo, entendem? Que garantiu aquela bobagenzinha que nos mantém de pé: a igualdade perante a lei.

“Direitos humanos” na China, aquele país que o governo Lula admira tanto? Para quê? Eles são caudatários do homem coletivo. E consideram a crítica desnecessária — como o fazem os irmãos Castro — porque, afinal, o “novo homem” já chegou ao poder.

E um dirigente chinês não teria dificuldade nenhuma em provar que há, sim, “direitos humanos” na China, só que a compreensão, por lá, leva em conta outras variáveis, que nada têm a ver com o “egoísmo” dos ocidentais. Para eles, o regime de força é só um princípio ordenador da sociedade, sem o qual a coisa degeneraria.

E a tirania se torna, então, uma forma de proteção dos cidadãos.

O Plano Nacional-Socialista dos Direitos Humanos que as esquerdas tentaram nos empurrar goela abaixo nada tem a ver com a nossa tradição de direitos. Ele é parente daquele modelo chinês. Assim como, por lá, a burocracia decide o que é e o que não é um direito humano — e, parece, ouvir Bob Dylan não é —, os nossos “chineses” queriam decidir quem é e quem não é “direito-humanisticamente” correto. E os incorretos deveriam ser punidos pelo uso indevido da sua liberdade. Como se faz na China, onde o camponês livre, o operário livre e o soldado livre não podem ouvir Mr. Zimmerman.

A resposta, lá, não está no vento porque o vento está sujeito aos controladores de ventos."

Texto de Reinaldo Azevedo


http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/mr-zimmerman-e-a-civilizacao-ocidental/



KIRK

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