Caso Eliseu: Zero Hora semeou tempestade na hora errada.

O jornal Zero Hora é o principal jornal do RS e o jornalista Marcelo Rech, diretor-Geral de Produto do grupo RBS, ex-diretor de redação, é reconhecido pela enorme competência profissional, mas ambos se equivocaram drasticamente na cobertura que fizeram na edição de sábado sobre o assassínio do ex-secretário municipal da Saúde, Eliseu Santos. A RBS foi precipitada e desespeitosa, além de dramaticamente equivocada.

. O artigo principal das quatro páginas de reportagens é justamente de Marcelo Rech, intitulado “Os semadores de tempestades”. Ele armou a tese em cima de circunstâncias apressadas, elaborando um roteiro de conspirata política tosca (Santos aparece no enredo como um sujeito perigoso, envolvido em maracutaias), e a RBS toda foi atrás e não mudou até as 13h deste sábado. A hipótese mais provável é a mais comum: assalto e morte. Não é a que mais emociona e nem a que mais interfere na sucessão estadual.

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7 comentários:

Anônimo disse...

Marcelo não faz nada e não decide nada sem o aval da "Famiglia Sirotsky". Ele até posa de poderoso mas ele não passa de um estafeta bem mandado. Competente, mas quando mandado.

Anônimo disse...

A serviço do PaTrão, Zero Hora está louca para achar pelo em ovo...

Maria Fernanda disse...

Políbio, fiquei impressionada quando vi no sábado a matéria do assassinato do dr Eliseu, e fiquei ainda mais aterrorizada quando li a palavra execução. Pensei, pois bem, alguém já confessou, será? Daí tu continuas lendo a matéria e descobre que existem duas hipóteses, obvias na verdade, latrocínio ou execução, e que a mais provável seria latrocínio. Mas claro, que graça tem noticiar mais um latrocínio, já uma execução iria ser algo novo, iria vender jornal, iria ser bem mais sensacionalista. Honestamente, não sei como existem pessoas assim, que escrevem e que aprovam textos como esses. A cada dia que passa percebo que o grupo RBS está piorando, e que agora o único objetivo do jornal e vender, não informar. Resumindo, migrei para fontes de noticia um pouco mais imparciais e um pouco menos interessadas em campanha política.

Anônimo disse...

Já devem ter um dossiê passado pela PF, com o aval .........., dizendo que Yeda matou Eliseu e o sangue achado na rua é da própria governadora!

Matheus disse...

Foi punk essa. Li no final de semana o acompanhamento da zh e não sabia se ria ou chorava. Bah, os caras estavam abusando, já haviam decretado execução, já haviam dados históricos (todos irrelevantes, na verdade), faltava apenas a sentença. Para quem lê apenas o inicio da matéria, saiu achando que o Eliseu tivesse sido executado. E isso é uma total falta de respeito com sociedade, pois quem compra essa porcaria de jornal é pra se informar, não pra comprar a opinião do zh. Na verdade, ao invés de um jornal, a zh anda virada num editorial, numa coluna. Eles falam o que querem mesmo. Afinal, investir em credibilidade pra quê?

Francisco Morales disse...

Políbio, fico muito contente em poder ler os teus textos, um pouco de opinião baseada em informação é sempre agradável. Ainda mais depois de um final de semana cheio de opinião mentirosa da zh. Acho até que cancelarei a minha assinatura depois dessa. Onde se viu uma coisa dessas. Não consigo nem listar o monte de absurdos que li, lembro até ter brigado com a minha esposa, pois ela mal leu a matéria da zh e saiu dizendo que o Eliseu havia sido executado. Fiquei pensando no número de desinformados que andam agora pelo rua espalhando uma teoria da RBS vendida como informação. Acho até que isso é passível de processo. Pois tudo o que ZH fez nesse final de semana foi desserviço a informação.

ganhatudo disse...

É muito mais provavel que tenho ocorrido uma tentativa de assalto.
Antes de morrer o secretário conseguiu disparar sete ou oito tiros, conforme foi falado pela polícia; quer dizer antes dos bandidos atirarem nele ele descarregou sete ou oito tiros e pelo visto não conseguiu acertar algum ponto vital dos bandidos, pois segundo li eles sairam andando, depois de terem acertado dois tiros no secretário, um deles no coração.
Li no noticiário que no dia do fato, ou um dia antes o secretário esteve na Polícia Federal para prestar esclarecimentos na investigação em andamento envolvendo o contrato da prefeitura na área da saúde, fato já divulgado na imprensa.
Foi dito que nesta oportunidade o secretario foi recebido pelo Superintendente Gaspareto e teria, neste encontro, no decorrer da conversa, indagado sobre como proceder para obter porte de arma.
Isto me dá a entender que ele não teria porte de arma, pois se tivesse, prá que buscar informações?
Será que estou certo, nesta suposição?
Caso positivo, é preciso conscientizar as pessoas que não basta ter uma arma. É preciso estar habilitado para usá-la; e isto não é tão simples, ao contrário do que parece, pois para estar habilitado se faz necessário o constante manuseio e uso da arma, já que muito facilmente se perde o condicionamento necessário ao não manter o treinamento permanente.
Daí, antes de servir de instrumento de defesa a arma poderá ser a causa de uma morte desnecessária, do próprio possuidor ou de terceiros transeuntes; veja-se o secretário deu sete ou oito disparos que poderiam ter atingido pessoas inocentes e não envolvidas na circunstância do fato, pois errou todos ou a maioria dos disparos; e isto que ele estava junto aos bandidos.
Caso ele não possuisse porte de arma, o fato é de suma gravidade, pois mostra, mais uma vez, uma pessoa com cargo elevado no politica e na sociedade que estava descumprindo a lei e desta forma praticando um crime; porte ilegal de arma de fogo, punivel com pena que torna o crime inafiançavel.
E tratava-se de pessoa tida como excelente político, bem quista pela sociedade, etc.
O fato é que, minhas suposições, com base no noticiário, estejam certas, mostra mais uma vez um mau exemplo e que não deve ser seguido, mas vindo de uma pessoa conceituada passa a ser imitado por outras pessoas.
Gostaria de estar errado e que o Secretário efetivamente estava portando sua arma legalmente, munido de porte de arma fornecido pela autoridade competente.
Nada disto minimiza a ação dos bandidos, mas merece ser analisada.

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