O editor, como Alexandre Appel, trabalha e mora no bairro Petrópolis. Não há um só familiar ou um só vizinho do editor que não tenha sido assaltado. Jamais um só brigadiano frequentou as ruas do bairro, a não ser quando é acionado o 190, que na maior parte das vezes não dá resposta alguma. A região está entregue à sanha dos bandidos. Os moradores não podem sair ou entrar de casa em segurança, não podem caminhar sem o temor de assalto e não podem sequer ficar dentro de casa ou dos escritórios sem a proteção de grades eletrificadas, cercas de arame farpado, cães, câmeras de vigilância, refletores presenciais, CFTV e guardas armados - parafernália que o próprio editor utiliza para não ser assaltado ou morto.
Clipping
Site Consumidor RS
No início da noite dessa terça-feira (9), o editor do Consumidor-RS, ex-coordenador do Procon/RS em dois governos e atual vice-presidente do Conselho Municipal de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, Alexandre Appel, foi vítima de um assalto com sequestro na Rua Bagé, em frente a seu escritório, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre.
Três indivíduos aparentando pouca idade, um com aparelho nos dentes, munidos de uma pistola 40 e o outro com um revólver 38, surpreenderam Appel e sua colega, Perla Campos, na saída do escritório, às 18h30 que, rendidos, tiveram de conduzir os meliantes até o Campo da Tuca, onde fugiram levando todos os pertences de ambos. Appel foi agredido com coronhadas no braço e sua colega Perla Campos nada sofreu.
6 comentários:
É uma pena. Tem que abrir o berreiro, mesmo! A comunalhada, tem parte, nessa história...
Essa e a terra de primeiro mundo que estao querendo vender? Nunca isto ai e quarto mundo!!!!Cada vez mais a bandidagem sem controle populacional, sem escola, sem nada vai rendendo aos poucos as outras classes sociais que produzem!
O Petrópolis está largado às traças pela Brigada e pelas autoridades. Há mais de três anos as reclamações sobre falta de policiamento e excesso de assaltos têm sido constantes e nada tem sido feito a respeito. Precisamos urgentemente de mais policiais nas ruas do bairro que, de certa forma, é vulnerável devido a facilidade de vias de escape para os bandidos. Isso é uma vergonha, a população ser agredida e nem ter perspectiva de melhoras na situação.
O bairro Petrópolis já há bastante tempo é terra de ninguém. Morei neste bairro por quatro anos, na rua Ferreira Viana, e diariamente a bandidagem praticava ali seus crimes. Testemunhei em duas ocasiões pessoas que estavam estacionando seus veículos serem abordadas pelos bandidos anjinhos (a "justiça" assim os trata) armados e terem seus veículos roubados. Nâo tem imóvel naquele trecho que não tenha sido depredado por carroceiros ladrões que furtam tudo aquilo que tiver metal (cadeados, numeração dos prédios em bronze ou latão, refletores de alumínio, maçanetas das portas dos prédios, etc.), principalmente nas madrugadas de domingo para segunda-feira. Em certa ocasião minha mulher chamou a telentrega de uma locadora de vídeos e ao entregar os DVDs para o rapaz da locadora, pararam duas motos e desceu um marginal armado com um revólver 38 e pediu as chaves da moto e disse para o rapaz que não reagisse. A sorte é que minha mulher já havia fechado a porta do prédio, senão a situação poderia ter sido mais grave. Assisti tudo (como num filme) da janela de nosso apartamento. Liguei para o 190 assistindo toda a cena e uns 40 minutos depois do ocorrido é que apareceu uma viatura para atender o chamado.
A bandidagem aprendeu que este país virou uma terra de ninguém. Uma terra em que os juízes aplicam aquilo que lhes vem na cabeça e não aquilo de mais duro que a lei contém (o tal de Direito Alternativo). Enquanto tivermos uma justiça que é aliada da bandidagem e não dos cidadãos honestos e corretos, a tendência é que cada vez mais tenhamos que nos gradear e restringir nossa liberdade de ir e vir, porque os criminosos tem total liberdade para praticar, impunemente, com o aval e a benção de juízes indolentes, suas ações criminosas. Aliás, estes últimos não perdem por esperar por que a vez deles também chegará. É só continuarem tratando bandidos como "excluídos sociais" e não como bandidos e infratores das leis que na realidade são.
Ipanema é o bairro mais sem brigadianos.
Não esqueçam: a governadora não tem nada a ver com isto!
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