Apadrinhamento para novas rádios e TVs prossegue no governo Lula.

Por uma gafe do próprio ministério, o nome do deputado gaúcho Mendes Filho acabou figurando como padrinho da concessão de uma emissora de TV Educativa para a Fundação Núcleo Cultural Bento Gonçalves (Jorge Menezes). É que nas consultas on line (autorização legislativa 53000.002668/2003) do ministério das Comunicações, o deputado aparece como beneficiário. O erro foi da “menina da digitação”.

. A Folha de S. Paulo, que descobriu a gafe, usou o exemplo para demonstrar de que modo o governo federal continua concedendo autorizações para rádios e TVs para quem dispo de bons padrinhos políticos.

. O caso de Bento nem deixa mal o deputado do PMDB, porque não se trata de uma emissora comercial.

. Mendes Filho é o único deputado do PMDB do RS que apóia a candidatura presidencial de Dilma Roussef.

8 comentários:

Nelson Chapecó disse...

Será que Mendes Ribeiro (pai)apoiaria Dilma?

Anônimo disse...

Agora ficamos sabendo o preço deste apoio.

Celso B disse...

Será que Mendes Ribeiro acha que seus eleitores são simpatizantes do PT?. Se pensar assim sua reeleição corre riscos.

Anônimo disse...

Mesmo não sendo uma emissora comercial, o nobre deputado deve aumentar muito a base eleitoral na serra.
Se a audiência for boa, quem sabe não se candidata a prefeito de Bento.

Anônimo disse...

"A direita que a esquerda quer

Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 1 de junho de 2009

Entre outros resultados interessantes que deixarei para comentar outro dia, o estudo dos cientistas políticos Timothy Power e César Zucco, publicado na Latin American Research Review sob o título "Estimating Ideology of Brazilian Legislative Parties, 1990-2005" (v. http://www.iuperj.br/site/czucco/czucco_files/paperlarr.pdf), mostra que, enquanto os parlamentares tidos por seus adversários como “de direita” evitam colocar-se sob esse rótulo, os de esquerda, centro-esquerda e centro se autodefinem até como mais esquerdistas do que a posição nominal dos seus partidos deixaria suspeitar.

Esse fato não era desconhecido antes da pesquisa, mas adquire com ela uma certa visibilidade cientifica que tornará mais difícil, doravante, menosprezar-lhe a importância.

As conclusões óbvias que ele impõe, e que os autores do estudo evitam declarar, já que elas transcendem os limites imediatos do que se propuseram investigar, são as seguintes:

1. A esquerda tem o domínio quase absoluto dos mecanismos culturais de estímulo e inibição vigentes nas altas esferas, demarcando a seu belprazer a fronteira entre a decência e a indecência, o orgulho e a vergonha, o mérito e a culpa. Os direitistas apressam-se em submeter-se a essa autoridade moral monopolística, não com passividade e indiferença, mas com uma verdadeira ânsia de ser aprovados por seus adversários.

2. Abdicando de todo critério moral próprio, a direita exclui-se, automaticamente, de qualquer possibilidade de combate na esfera cultural e psicológica, deixando o país à mercê da hegemonia gramsciana e limitando-se à disputa de cargos (o que implica ainda mais subserviência à facção dominante), ou então à discussão de miudezas econômico-administrativas sem nenhum alcance estratégico. O presidente da República disse uma verdade flagrante ao afirmar que os partidos de oposição não têm perspectiva de poder. Eu diria até que ele foi caridoso nesse julgamento: aos partidos de direita não falta só a perspectiva de poder, falta até mesmo a compreensão elementar do que seja o poder, que eles confundem com “cargos”. Imaginar que, com cargos ou sem cargos, seja possível conquistar o poder abdicando da hegemonia, é coisa de uma ignorância tão patética que, mesmo entre os esquerdistas mais empedernidos, deve arrancar lágrimas de comiseração ante adversário tão despreparado e inerme."

Íntegra,aqui:

http://www.olavodecarvalho.org/semana/090601dc.html



KIRK

Anônimo disse...

Este Senhor não tem compromisso com seus eleitores e sim com sua carreira. Será que ele não tem outra profissão para se sustentar após perder o cargo?

Anônimo disse...

Agora está explicado o porquê do apoio do Mendes a Dilma!
VENDIDO!

Anônimo disse...

Continua no governo Lula como sempre teve nos governos anteriores... Não é criação nova. É prática antiga.

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