O governo federal lançou campanha de R$ 18 milhões para exaltar o desempenho da economia no ano de crise internacional. Com veiculação programada para o período de 13 de dezembro a 14 de janeiro, a campanha afirma que o país saiu da crise para entrar em cena.
. Além da Presidência, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal exibem, neste fim de ano, campanhas publicitárias que exaltam a administração do presidente Lula -que tenta emplacar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, como sucessora.
Um comentário:
Para Lula tudo é "mixaria", exceto quando o assunto for aposentados e seus direitos.
Com a aprovação do Orçamento da União de 2010 o RGPS recebeu mais um desfalque de R$ 19 bilhões, que vão se somar aos R$ 125 bilhões ocorridos entre 1998 e 2009, totalizando R$ 144 bilhões. Esses valores são as chamadas "Renúncias Previdenciárias" previstas na Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO).(http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/mista/orca/ldo/LDO2010/redação_final/011%20Red_Final%20AnexoIV.6%20Renúncias%20Previdenciárias.pdf)
A renúncia previdenciária é um incentivo fiscal concedido às empresas optantes pelo "Simples Nacional" e Filantrópicas. Nada contra incentivos fiscais mas isso não deveria ser feito com verbas previdenciárias. Esse procedimento afronta o artigo 201 da CF/88 que determina que a Previdência Social deve ser organizada observando o "equilíbrio financeiro e atuarial" do sistema. Renúncia Previdenciária não combina com Equilíbrio Financeiro e Atuarial. Os parlamentares demonstram que aprovaram o orçamento sem ler ou, então, não entendem nada de previdência, ou, quem sabe, não estão dando a mínima atenção para os aposentados. Esse rombo de R$ 144 bi é um dos fatores que mais pesam no alegado e falso rombo da previdência, divulgado pelo governo. Ao aprovar essas renúncias, governo e parlamentares estão passando ao aposentado urbano, que ganha mais de um salário mínimo, parte do custo da política assistencial, que deveria ser assumida pelo Tesouro Nacional. Foi mais um "Cavalo de Tróia" que mandaram para os aposentados, no apagar das luzes de 2009.
Os empresários precisam preparar-se que num futuro muito próximo terão perdido mais de 8 milhões de consumidores e o Brasil ter esses mesmo número de indigentes.
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