O desembargador João Carlos Branco Cardoso não entendeu direito o que pretendia a oposição quando quis judicializar mais uma vez a política do RS, ao pedir-lhe o que não conseguiu fazer na Assembléia do RS:
- A idéia não era obter a liminar para afastar a deputada Zilá Breitenbach da relatoria da Comissão Especial do Impeachment, impedindo-a de apresentar seu relatório inocentando Yeda, mas produzir mais um factóide e com isto confundir novamente a opinião pública e sombrear a decisão final que tomará amanhã a própria Comissão Especial.
. Foi por isto que o desembargador Branco Cardoso apenas negou o pedido de liminar, não sem antes aplicar duas palmadas nas mãos dos aprendizes de ditador da Assembléia:
1) Não se pede proteção ilegal ao Judiciário (o Regimento Interno foi obedecido na escolha de Zilá e nas suas ações na Comissão).
2) Não se pede proteção sobre leite derramado.
. O pedido seria apenas incompetência de gente despreparada, mas no caso é apenas nova tentativa de judicializar a política gaúcha.
OPINIÃO DO LEITOR
Tudo isto com a cobertura do Gramna gaucho, a Zero Hora. Em 64, Zero Hora foi contra o golpe, mas se chamava Última Hora. Quando mudou de nome, poucos meses depois, apoiou o golpe. Livia Lima, Porto Alegre, RS.
3 comentários:
Será que algum dia, caso tenha que ser julgado, o serei pelos meus amigos e compadres?
O desespero do Eixo do Mal é enorme, agora estão falando que Yeda comprou móveis com dinheiro público.
Certissima a decisão do desembargador Cardoso.
Melhor ainda por ter sido "de pronto".
A lei tem que valer para todos.
E a oposição vive "usando" o prazo advindo de protelatórios para se beneficiar.
E, com isto, ainda por cima "suja" a imagem do Judiciário.
Postar um comentário