Yeda não quis tomar mate com o âncora da RBS

Os jornalistas Wianey Carlet e André Machado promovem inteligente bato papo nos sábados de manhã, na Rádio Gaúcha. Wianey é velha raposa felpuda do jornalismo gaúcho, mas André, âncora do programa Atualidade, é um jovem e talentoso jornalista – e muito bem articulado.

. No sábado, André queixou-se da governadora Yeda Crusius pela enésima vez, mas desta feita com razão, porque ele se convidou para subir a Serra com mate e cuia, mas Yeda não quis sentar com ele à beira do fogo de chão do Palácio das Hortênsias.

. O problema nem é tanto André, mas a RBS, porque Yeda está amuada com a RBS. O grupo da família Sirotsky resolveu participar do Eixo do Mal e não larga o pé de Yeda. O Eixo do Mal, como se sabe, não faz oposição democrática, mas oposição destrutiva. A idéia é destruir a reputação da família Crusius e torná-la manca. Foi por isto que Yeda não quis tomar mate com André. André e RBS são uma coisa só. Um caso como o da antiga logomarca da RCA Victor.

. Yeda ficou triste, mas muito triste com o tratamento que a RBS deu a ela, à sua filha e ao neto, no cerco promovido por delinquetes políticos à casa onde mora.

- Por muito menos do que isto, o ex-governador Olívio Dutra, do PT, tornou irrespirável para o editor, até mesmo a menor franja de ar que circula no Palácio Piratini. Nem o aparelhado Sindicato dos Jornalistas, tampouco a ARI, quiseram comparecer ao ato de desagravo ao editor, promovido pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos na sede da OAB (o presidente da OAB, Walmir Babista, negou-se a participar da mesa de desagravo).