Cavalgando dados da evolução do PIB apurados pelo Bradesco (mais 1,7% sobre o primeiro trimestre) e do Itaú (mais 2,3% de maio sobre abril), os economistas e o próprio governo federal já comemoram o fim da recessão.
. Foi uma queda rápida, porque a recessão durou apenas dois trimestres (menos 3,5% no último trimestre do ano passado e menos 0,8% no primeiro trimestre deste ano).
. Apesar da animação, este ano será um ano de recessão, porque a previsão feita pelos próprios agentes financeiros ao Boletim Focus, do Banco Central, é de que o PIB caia 0,35% este ano.
. O editor analisou nesta segunda-feira o Índice Geral de Compras, PMI, formulado pelo Banco Santander e distribuído para um grupo restrito de pessoas, constatando que ele não é tão otimista quanto os resultados apurados por Bradesco e Itaú. Avisa o relatório de ontem:
- As condições operacionais no setor industrial brasileiro enfraqueceram-se ainda mais no início do terceiro trimestre.
. O volume de negócios prossegue em queda, o que significa menos produção, maior capacidade ociosa e mais empregos. Veja estes dados (junho do ano passado e junho deste ano):
- Índice de produção industrial: 136,17/114,01 pontos.
- Estoques industriais: 98,5/94,7 pontos
- Índice de capacidade ocupada: 85,4%/79,8%
- Taxa de desemprego (geral, não só indústria): 7,7%/81%
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