O insulto à Colômbia confirma que o Brasil faz tudo o que Chávez quer
Por Augusto Nunes
29 de julho de 2009
A última do Chávez começou a tomar forma no ano passado, quando armamentos fabricados na Suécia foram apreendidos num dos campings das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as FARC. O governo colombiano pediu explicações ao governo sueco, que há dias pediu explicações ao governo venezuelano. Como foi Hugo Chávez o comprador do carregamento, que incluiu um punhado de lança-foguetes antitanque, certamente sabe como aquilo tudo foi parar nas mãos dos narcoterroristas amigos.
Interpelado por loiros de olhos azuis, o chefe da revolução bolivariana achou mais prudente brigar com os morenos ao lado. Jurou que não tem culpa no cartório, acusou a Colômbia de conspirar contra a Venezuela ─ em parceria com os imperialistas ianques, claro ─ e voltou a rosnar ameaças. Lula não deu um pio. O presidente Alvaro Uribe que cuide dos casos que vive criando, decerto murmurou Marco Aurélio Garcia.
“Uribe é de direita”, está cansado de explicar o doutor em complicações cucarachas. Ditador africano pode. Liberticida árabe pode. Conservador hondurenho não pode. Direitista sul-americano não pode de jeito nenhum. Entre o governante reeleito democraticamente e o tiranete aprendiz, o Itamaraty e o Planalto jamais hesitam: sempre escolhem o pior. Como se o povo venezuelano estivesse muito bem servido. Como se o povo colombiano não soubesse votar.
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