O povo da Rádio Gaúcha rejeita as vaias itinerantes contra Yeda

O cientista político Juliano Corbelini não foi ao programa Polêmica desta terça-feira, na Rádio Gaúcha, para defender o governo. Corbelini nem tem nada a ver com ele. Acontece que durante o debate, o que disse o cientista político da Ulbra ? Reportando-se à decisão da governadora Yeda Crusius de cancelar sua presença na Fenadoce, uma festa privada, na sexta-feira, depois de estacionado seu avião no aeroporto de Pelotas, Juliano Corbelini alertou para o fato de que existem “vaias” e “vaias”. Ele quis dizer com isto que a vaia é uma manifestação democrática quando é espontânea, mas é fascista e autoritária quando é instrumentalizada, como acontece agora no RS contra o governo Yeda Crusius. No caso de Pelotas, a vaia que Yeda evitou foi instrumentalizada pelo Cpergs, braço sindical da CUT, portanto do PT ou seus aliados, os grilos falantes do PSOL. Nesta terça-feira ao meio dia, o editor assistiu pessoalmente 12 ativistas de características fascistas, aparelhados, vaiando o prédio do Palácio Piratini.

. A população gaúcha não apóia esse tipo de comportamento político autoritário e fascista. Isto ficou demonstrado ao final do programa, conduzido pelo comunicador Lauro Quadros, um homem caracteizadamente alinhado com as esquerdas, inclusive as alojadas no Cpergs. A pesquisa que quis saber se Yeda tinha agido bem ou mal ao cancelar sua ida até a Fenadoce, evitando as vaias, registrou o surpreendente resultado a seguir: 1) atitude correta, 69%. 2) atitude errada, 31%. Foram 1.687 ligações.

- O povo não é bobo, mas ajudou muito a qualidade dos debatedores, exceção feita à famigerada presidente do Cpergs.