Embora o cenário econômico continue nebuloso, a Randon, de Caxias, aposta em números bem razoáveis para a sua fábrica de semi-reboques, que é é uma das cinco maiores do mundo.
. Este ano, sairão das linhas de produção pelo menos 20 mil semi-reboques, que os caxienses chamam de careta (carreta) com um erre só, pronúncia que resulta do forte sotaque italiano da região. No ano passado foram 24 mil veículos, mas o crescimento tinha sido fora de série (mais 30%).
. A boa perspectiva para este ano decorre em boa parte do negócio que a Randon acaba de fechar com seus parceiros da Argélia. “Entregaremos 1.600 semi-reboques e dez caminhões fora de estrada para os argelinos, no valor de US$ 40 milhões”, disse ao editor, nesta quinta-feira a tarde, o diretor de Operações da Randon S/A, Erino Tonon.
- No ano passado, o grupo Randon, formado por oito empresas, exportou US$ 275 milhões. A previsão para este ano é de US$ 245 milhões. Neste momento, o grupo caxiense ajusta a sua produção, o que o obrigou a reduzir a jornada e os salários dos seus trabalhadores até o final de março.
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